Este artigo traz reflexões sobre a articulação entre Capital, Direito e Repressão e suas implicações na sociedade. Analiso a relação dialógica entre Sigmund Freud, Herbert Marcuse e Walter Benjamin e os principais fundamentos para organizar outro tipo de sociedade, ausente dos domínios do capital, da repressão e do direito. Comparou-se, de maneira cronológica, as principais publicações dos três autores sobre a temática, bem como os teóricos e estudiosos de suas obras, realizando a leitura e fichamento bibliográfico durante um ano. Encontrou-se a possibilidade em contrariar a relação indissociável freudiana da civilização com a infelicidade através da crítica ao princípio da realidade marcuseana e na ação violenta benjaminiana contra o sistema. Novos estudos precisam ser feitos para melhor explicar e delimitar o papel da sexualidade e sua repressão e libertação.