Nas últimas décadas, é de grande preocupação da indústria a busca por maneiras de produzirem seus produtos de forma a oferecer um melhor custo-benefício, a fim de se manterem competitivas no mercado mundial. Os processos de soldagem, quando utilizados, representam boa parte dos custos de fabricação de um produto e o controle de qualidade das juntas soldadas exerce influência no desempenho do produto acabado. Uma falha não detectada no processo de controle de qualidade de uma solda, pode gerar sérias consequências ao fabricante, usuários do equipamento e aos consumidores. Deste modo, foram feitos estudos envolvendo técnicas de soldagem em um aço F10 pelos processos a arco elétrico com eletrodo revestido (SMAW) e a soldagem a arco elétrico com arames tubulares (FCAW) e em chapas de aço inoxidável 304 pelos processos conhecidos como arco elétrico com gás de proteção inerte (MIG) e a soldagem por gás inerte de tungstênio (TIG). Foram retiradas amostras de cada procedimento de forma a serem analisadas à lupa e em microscópio. Além disso, foram feitos ensaios de dureza Vickers por microindetação de forma a analisar o perfil de dureza na zona de material de base, zona termicamente afetada e zona fundida. Os processos SMAW, FCAW, MIG não apresentaram comportamentos satisfatórios macroscopicamente devido a defeitos grosseiros em que foi possível perceber falta de penetração, falta de fusão e trincas, como os mais graves. Já em relação aos aspectos microestruturais e de durezas, apresentaram grandes heterogeneidades causadas pelos altos ciclos térmicos durante o processo de soldagem. A junta produzida por soldagem TIG apresentou os melhores aspectos macroscópicos sem nenhum defeito grosseiro visível à lupa, também apresentou uma maior homogeneidade microestrutural e de dureza nas regiões estudas.