Artigo
Como uma organização pode induzir a inovação aberta?
How can an organization induce open innovation?
Registro en:
CARVALHO, E. G.; GANDIA, R. M.; SUGANO, J. Y. Como uma organização pode induzir a inovação aberta? Exacta, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 81-89, jan./abr. 2015.
Autor
Carvalho, Eduardo Gomes
Gandia, Rodrigo Marçal
Sugano, Joel Yutaka
Institución
Resumen
When Chesbrough presented more than a decade ago his seminal work on open innovation, he not only coined a term but also opened up a new area of research. In the last decade, several studies have been done. However, in the intraorganizational domain, its implementation is still unexamined. In most of the literature, the not-invented-here and not-sold-here syndromes have been the focus of research, in detriment to seeking a conceptual model that can correlate the organizational factors that could induce open innovation. We propose a model that relates organizational culture (including the cited syndromes) to open innovation, based on empirical evidence. This model not only contributes to the literature on open innovation but can also help professionals within organizations to check and to monitor the organizational environment for open innovation. In the conclusions section we present the hypotheses and limitation of our study as well as suggestions for future research. Quando Chesbrough publicou, há mais de dez anos, o trabalho seminal sobre inovação aberta, ele não criou apenas um termo, mas deu início a uma nova área para pesquisas. Passado esse período de mais de uma década, diversos estudos foram realizados. Contudo, no campo intraorganizacional sua implementação continua pouco explorada. Na literatura, abordam-se, na maioria das vezes, os efeitos das síndromes do “não inventado aqui” e do “não vendido aqui”, mas pouco se discute sobre um modelo conceitual que correlacione os fatores organizacionais indutores da inovação aberta. Neste trabalho, introduz-se um modelo que relaciona a cultura organizacional (também com as síndromes anteriormente apresentadas) e a inovação aberta, baseado em evidências empíricas. Tal modelo, além de contribuir para a literatura da inovação aberta, pode ser ainda utilizado por profissionais das organizações para avaliar e monitorar um ambiente para inovação aberta. Ao final, foram apresentadas as hipóteses, a limitação do estudo e as sugestões para trabalhos futuros.