As medidas de texturas como variáveis preditoras, têm sido empregadas com sucesso em estudos de modelagem, na obtenção de estimativas rápidas e confiáveis da biomassa e da diversidade de árvores. Entretanto, a exploração da textura das imagens é amplamente usada em imagens cuja resolução espacial é alta (1-3m). Dessa forma, este estudo testou a capacidade de imagens de média resolução espacial (10m e 30m) de estimar a densidade de árvores (DI) em fragmentos florestais. Para isso, optou-se pela modelagem da DI pela regressão linear múltipla stepwise, usando como dados de entrada medidas texturais extraídas do Índice de Vegetação Melhorado (Enhanced Vegetation Index, EVI) de imagens Landsat 8 e Sentinel-2. Os resultados mostraram que existe correlação significativa entre a DI e as medidas de textura. Além disso, observou-se que os maiores erros foram observados em fragmentos com DI superior a 2000 nha. Os modelos tiveram R²aj de 0,20 para Landsat 8 e 0,15 para Sentinel-2. Dessa forma, é importante ressaltar qu