In this article, we aimed to understand how discourses and other social consumption resistance practices are articulated in the processes of identity reconstruction. The corpus was formed by in-depth interviews with consumption resistance practitioners. The analyses followed the directions of the Social Theory of Discourse, from the notions of social practices and discourse meanings. Our contribution is that the consumption resistance practitioners articulate discourses and other social practices in the processes of identity reconstruction marked by re-significances and contradictions, being therefore a hybrid and tensional field that forms a mosaic of consumption resistance practices. Specifically, we discovered that conflicting discourse orders influenced consumption resistance practices in a interdiscursive way, which articulated the reconstruction of identities. This included scientific, political, religious, animal ethics, environmental, social, and conscious consumption discourses.Neste artigo, objetivamos compreender como os discursos e outras práticas de resistência ao consumo são articulados nos processos de reconstrução identitárias. O corpus foi formado por entrevistas em profundidade com praticantes de resistência ao consumo. As análises foram desenvolvidas seguindo os direcionamentos da Teoria Social do Discurso, a partir das noções de práticas sociais e de significados do discurso. Nossa contribuição é que os praticantes da resistência ao consumo articulam nos processos de reconstrução identitária discursos e outras práticas sociais marcadas por ressignificações e contradições, sendo, portanto, um campo híbrido e tensional que forma um mosaico de práticas de resistência ao consumo. Especificamente, apresentamos que ordens do discurso conflitantes influenciaram para que as práticas discursivas de resistência ao consumo fossem interdiscursivamente articuladas na reconstrução de identidades: discurso científico, político, religioso, da ética animal, ambiental, social e do consumo consciente.