dc.creatorSouza, Pedro H. G. Ferreira de
dc.date2023-08-02T13:36:32Z
dc.date2023-08-02T13:36:32Z
dc.date2022
dc.date.accessioned2023-09-28T19:25:52Z
dc.date.available2023-09-28T19:25:52Z
dc.identifierhttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/12254
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9038958
dc.descriptionA desigualdade racial de renda é tão elevada quanto persistente no Brasil, não obstante os avanços observados entre os anos 1990 e o início da década passada (Ipea, 2013; Osorio, 2019). Depois disso pouca coisa mudou: tanto durante a crise de 2014-2016 quanto na lenta recuperação posterior a renda domiciliar per capita de pretos e pardos oscilou em torno de 50% da renda dos brancos (IBGE, 2019, p. 56). Nesse contexto, a dimensão racial da pandemia de Covid-19 despertou justificadas preocupações sanitárias e econômicas, em especial diante das evidências do seu impacto assimétrico entre brancos e negros nos Estados Unidos (Góes, Ramos e Ferreira, 2020), país em que – apesar de tudo – a desigualdade racial de renda é menor do que no Brasil (Andrews, 2015). O objetivo deste texto é documentar quatro fatos estilizados acerca dos efeitos da pandemia sobre a desigualdade econômica entre brancos e negros, conforme apresentado a seguir. 1) A massa salarial dos negros caiu mais do que a dos brancos entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020. 2) A eliminação de postos de trabalho afetou muito mais intensamente os negros e explica quase toda a queda mais acentuada da massa salarial para esse grupo. 3) Por focalizar os mais pobres, o Auxílio Emergencial beneficiou mais a população negra e, na média, provavelmente mais do que compensou a perda na remuneração do trabalho desse grupo. 4) A grande redução da desigualdade promovida pelo Auxílio emergencial ocorreu sobretudo pela diminuição da desigualdade entre a população negra. Para isso, o texto está organizado em três seções, incluindo esta introdução. A seção 2 usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para descrever os dois primeiros fatos estilizados mencionados anteriormente, enquanto a seção 3 recorre à PNAD-Covid, também feita pelo IBGE, para tratar dos dois últimos.
dc.descriptionp. 473-481 : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept-BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.relationhttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11561
dc.relationhttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10519
dc.rightsInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
dc.sourcehttp://www.ipea.gov.br
dc.subjectIPEA::Condições Econômicas. Pesquisa Econômica. Sistemas Econômicos::Condições Econômicas::Crescimento Econômico::Desigualdade Econômica
dc.subjectIPEA::Trabalho::Recursos Humanos::Mão de obra::Mercado de Trabalho
dc.subjectIPEA::Biologia. Alimento. Bioquímica::Medicina. Doenças::Doenças::Epidemias
dc.subjectDesigualdade racial
dc.subjectMercado de trabalho
dc.subjectAuxilio emergencial
dc.subjectCovid-19
dc.subjectDesigualdade Socioeconômica
dc.titleA Pandemia de covid-19 e a desigualdade racial de renda
dc.typeCapítulo de Livro
dc.coverageBrasil


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