Este artigo debruça-se sobre a dificuldade analítica dos critérios de classificação por porte, para os quais não há consenso no Brasil e em diversos países pesquisados. Deste modo, a utilização de critérios diversos pelos agentes públicos de um mesmo país acaba por gerar não só dificuldades analíticas e interpretativas, como também desafios na coordenação e avaliação de impactos das políticas públicas. Neste artigo, os autores apresentam um painel demográfico por porte das empresas e comparam algumas variáveis segundo dois critérios de classificação por porte: faturamento e pessoal ocupado. Os autores concluem que a classificação por porte de pessoal ocupado possibilita uma visão mais ampla do universo das pequenas empresas.p. 21-26