Orientador: Marcio Jose Vargas da CruzMonografia(Graduaçao) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Curso de Ciencias EconômicasResumo: A teoria neoclássica do comportamento do consumidor estabelece conceitos que definem o modo pelo qual o consumidor maximiza sua satisfação. Isto significa dizer, à luz da teoria, que o indivíduo diante de opções de mercadorias ou cestas de mercadorias, define o que quer com base em sua preferência. Para essa escolha ele leva em consideração sua curva de indiferença e restrição orçamentária e, a partir disso escolhe o que prefere. Existem certas situações em que esse indivíduo pode consumir certo bem dentro de períodos, o que determina a escolha intertemporal, ou seja, o consumidor pode, dentre dois períodos d e c2, consumir sua renda, m1 e m2 efetuando combinações que o definirão como tomador de empréstimos ou emprestador. Diante deste quadro teórico apresentado, o fenômeno percebido no Brasil referente à oferta de crédito, em especial crédito para financiamento de veículos, traz à tona a questão do modo como esses consumidores tomam suas decisões. A existência de coerência no comportamento desses clientes e a teoria do comportamento do consumidor, unida a uma possibilidade de racionalidade limitada, conforme estudos de Simon, serviram de impulso para o estudo das limitações decisórias do consumidor na escolha intertemporal com ênfase no caso de financiamento de veículos no Brasil, no período de 2000 a 2006. Através de resultados de uma pesquisa realizada, por meio de questionário aplicado à potenciais consumidores do serviço de financiamento de veículos, verificou-se que, os indivíduos estabelecem o que preferem e, a partir disso não é possível classificar o processo de decisão como irracional, dado que o processo e escolha se dêem tendo por base preferências.