Artigo de Periódico
A simbólica do absinto na teopoética de Dostoievski, Tarkovsky e Czeslaw Milosz
The symbolism of absinthe in the theopoetics of Dostoevsky, Tarkovsky and Czeslaw Milosz
Registro en:
2447-6803
10.24220/2447-6803v47e2022a6064
Autor
MENDONÇA, Kátia Marly Leite
Institución
Resumen
The imaginary of the relationship between time and humanity, in the Judeo-Christian civilization, unfolds in two
large mosaics, often superimposed and contradictory, that guide visions about the world and about the role of
human beings on earth: the apocalyptic vision and the prophetic vision. In the scope of this eschatological imaginary,
we have the symbolism of absinthe that this essay intends to approach in the theopoetics of Fyodor Dostoievski,
Andrei Tarkovsky and Czeslaw Milosz. For this, we will adopt the concept of spiritual hermeneutics built from the
reflection on Martin Buber’s philosophy of dialogue. O imaginário da relação entre o tempo e a humanidade, na civilização judaico-cristã, desdobra-se em dois grandes
mosaicos imagéticos, muitas vezes superpostos e contraditórios, que orientam visões sobre o mundo e sobre o papel
do ser humano sobre a Terra: a visão apocalíptica e a visão profética. No âmbito desse imaginário escatológico,
temos a simbólica do absinto, que este artigo pretende abordar nas teopoéticas de Fiodor Dostoievski, de Andrei
Tarkovsky e de Czeslaw Milosz. Para isso, adotaremos a concepção de hermenêutica espiritual construída a partir
da reflexão sobre a filosofia do diálogo de Martin Buber. UFPA - Universidade Federal do Pará