dc.contributorpt-BR
dc.creatorAsp, Danilo Gustavo Silveira
dc.creatorSantos, Fabrício Rodrigues dos
dc.date2018-04-01
dc.date.accessioned2023-09-28T15:07:10Z
dc.date.available2023-09-28T15:07:10Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/6223
dc.identifier10.18542/nra.v6i1.6223
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9009278
dc.descriptionO texto aborda o processo histórico, permeando questões identitárias e de territorialidades, em meandros do movimento social e em torno da construção do sentido de pertencimento afrodescendente – remanescente de quilombolas – em comunidade rural, no interior do município de Tracuateua-PA., cidade limítrofe à Bragança, da qual emancipou-se em 1994. Geograficamente, está na Microrregião Bragantina, Nordeste Paraense – Amazônia oriental. Cronologicamente, entre Colônia, Império e República, estuda-se a trajetória de ocupação das terras, hoje reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares (FCP), a partir de um dado espaço do sertão amazônico. Ainda é possível localizar um trecho do antigo “caminho fundo”: uma trilha por entre as matas, que de tanto os negros trafegarem por ali, o chão afundou-se. Na Comunidade do Cigano, distante cerca de 5 km da “sede” tracuateuense, assenta-se a Associação Remanescente Quilombola do Cigano (ARQUIC), presidida por Oscimar Hermínio Ribeiro, filho de Atanásia Hermínia Ribeiro, descendentes de negros cativos que fugiram da escravidão e se alojaram no território conhecido atualmente como Jurussaca e espraiaram-se pelos arredores circunvizinhos. Neste ínterim, múltiplos atores sociais engendraram suas vivências em contato com esse caminho: linhagens ameríndias, escravos, forros, libertos, livres, cafuzos, mamelucos, ciganos, ribeirinhos, caboclos, agricultores familiares, pescadores, caçadores. Enfim, à memória dos sujeitos, o contexto de ocupação do espaço abarca grande diversidade decenários naturais, mas igualmente paisagens antrópicas, palcos de diversificadas relações étnicorraciais e culturais: sertão amazônico, campos inundáveis, manguezais, praias, ilhas, matas, capoeiras; mas também sesmarias da coroa portuguesa, aldeias indígenas, mocambos, acampamentos ciganos, comunidades extrativistas e, finalmente, áreas de remanescentes “calhambolas”.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/6223/4940
dc.rightsDireitos autorais 2018 Nova Revista Amazônicapt-BR
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0pt-BR
dc.sourceNova Revista Amazônica; v. 6, n. 1 (2018): COTIDIANOS QUILOMBOLAS; 103--120pt-BR
dc.source2318-1346
dc.subjectpt-BR
dc.titleO “CAMINHO FUNDO”: hISTóRIA E SENTIDO DE PERTENÇA NA COMUNIDADE DO CIgANO, (TRACUATEUA-PA, ENTRE COLÔNIA, IMPéRIO E REPúBLICA)pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR


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