Nas últimas décadas tem sido crescente o movimento e ocupação do tempo/espaço no território indígena Panderééj por diferentes interfaces e interesses, neste artigo pretende-se discutir sobre qual o sentimento de pertencimento à terra e sobre a revitalização dos saberes culturais mediante as experiências da vida coletiva nas florestas e proteção do meio natural para as gerações posteriores. As aldeias fronteiriças do povo Panderééj são subdivididas e acolhem a comunidade, no entanto enfrentam circunstâncias que implicam o acesso à tecnologia e o uso indevido dos recursos naturais pelo não indígena. Neste trabalho parte-se da perspectiva etnográfica, a fim de dialogar e descrever sobre a pesquisa em andamento. Para compor a pesquisa as narrativas indígenas serão instrumentos de expressividade nas formas de organização e concepções produzidas pelos indígenas sobre o espaço-lugar e território de culturas.