Disserta????o
Avalia????o de fluxos dos COVBs quirais das Florestas Amaz??nica e Mata Atl??ntica pelo m??todo de Acumuladores de V??rtices Estacion??rios (REA)
Fluxes assessements of chiral VOCBs from the Amazonian and Atlantic Forest using the Stationary Vortices Accumulators (REA) method
Registro en:
10.11606/D.85.2021.tde-21102021-162348
Autor
OSTERMANN, CAROLINE K.
Resumen
O estudo da intera????o Biosfera-Atmosfera em florestas tropicais ?? de extrema import??ncia para a compreens??o das mudan??as clim??ticas globais. O objetivo deste trabalho ?? correlacionar os fluxos ascendentes e descendentes de Compostos Org??nicos Vol??teis Biog??nicos (COVB) e seus quirais em dois locais: na Floresta Amaz??nica, a maior floresta intacta do mundo, e na Mata Atl??ntica, com a maior influ??ncia antropog??nica, restando somente 7% de mata. As duas florestas est??o conectadas pela c??lula Hadley-Walker, ou "rios voadores". Muitos dos COVB presentes nestas florestas s??o quirais, o que significa que ocorrem naturalmente como duas imagens espelhadas da mesma mol??cula. Neste contexto, os dados atmosf??ricos foram medidos por um amostrador de "Fluxo de Ar na Dire????o Vertical" denominado em ingl??s como Acumulador de V??rtices Estacion??rios (REA), o qual processa dados pelo m??todo de acumula????o de v??rtices turbulentos, instalado no Observat??rio da Torre Alta da Amaz??nia (ATTO) e no corredor ecol??gico suspenso na Mata Atl??ntica, situado no Parque Ecol??gico dos Imigrantes (PEI), S??o Bernardo do Campo, SP. O REA diferencia o fluxo de ar ascendente e descendente por um anem??metro s??nico conectado a um painel eletr??nico acoplado a cartuchos revestidos de Carbotrap/ TENAX. As an??lises foram realizadas por dessor????o t??rmica acoplada a um cromat??grafo a g??s de duas colunas com detec????o por espectr??metro de massa por Tempo de Voo (TD-GCxGC/TOF), fornecido em parceria com o Instituto Max Planck, Mainz, Alemanha. Os resultados mostraram que a especia????o de COVBs e seus quirais em ambas as florestas se correlacionam com o aumento do fluxo de ar entre as ??rvores, diferindo diretamente na propor????o e identidade da floresta sendo maior fluxo de (-) ??- Pineno (2,98404333 mgC/m2h) na Amaz??nia e (+) Limoneno (0,53536872 mgC/m2h) na mata Atl??ntica, como tamb??m revelaram uma distin????o de comportamento do gradiente de fluxo de calor pelo m??todo REA, entre sazonalidade e perfil diurno, resultando na poss??vel constru????o de um mecanismo qu??mico entre biosfera - atmosfera. Coordena????o de Aperfei??oamento de Pessoal de N??vel Superior (CAPES) Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear) IPEN/D Instituto de Pesquisas Energ??ticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP CAPES: 88887.362833/2019-00