Artigo
Climate change on the forecasted risk of bovine fasciolosis in Espírito Santo state, Brazil
Autor
Santos, Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos
Freitas, Deivid França
Martins, Isabella Vilhena Freire
Santos, Alexandre Rosa dos
Institución
Resumen
The climate change expected for the coming years can cause large economic losses and a strong impact on intestinal parasites of ruminants throughout the world. In this sense, organisms belonging to the class trematoda seem to be highly sensitive to any changes in the patterns of temperature and rainfall caused by possible climate change. So, maps were elaborated forecasting current and future risk to Fasciola
hepatica in the state of Espírito Santo, Southeast of Brazil, using as a base increases in the temperature ranging from 1°C to 5°C. Environmental and climatic factors like temperature, rainfall, altitude and declivity were used for generation of maps bioclimatic risk of fasciolosis through of the ArcGIS/ArcInfo
10.1 Software. High-risk areas resulted in a total of 35.42% for the current risk and tended to decrease with increases in temperature over the next 100 years, which favored a reduction of 35.42% to 33.84% in these regions. The places included in the of low risk areas showed significant increases in their areas
for temperatures up to 5°C with values ranging from 24.65% to 28.26% of their areas. These forecasting models using increases in temperatures in the generation of risk maps to F. hepatica were first made in Brazil and like the others, represented a tendency to aid in policy making animal and human health
oriented regions shown to be potentially suitable for the risk of bovine fasciolosis. As mudanças climáticas esperadas para os próximos anos podem ocasionar grande impacto sobre as parasitoses intestinais de ruminantes em todo o mundo. Neste sentido, organismos pertencentes à classe Trematoda parecem ser altamente sensíveis a alterações nos padrões de temperatura e precipitação causados por eventuais alterações climáticas. Assim, foram elaborados mapas de previsão de risco atual e futuro para Fasciola hepatica no estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil, utilizando como base o aumentos na temperatura que variaram de 1°C a 5°C. Fatores ambientais e climáticos, como a temperatura, precipitação, a altitude e a declividade foram utilizados para a geração de mapas de risco
para fasciolose por meio do programa ArcGIS / ArcInfo 10.1. As áreas de alto risco resultaram em um total de 35,42% para o risco atual e tenderam a diminuir com o aumento da temperatura para os próximos 100 anos, o que favoreceu uma redução de 35,42% para 33,84% nestas regiões. As localidades classificadas em baixo risco apresentaram aumentos significativos de suas áreas para temperaturas de até 5°C, com valores que variaram de 24,65% a 28,26% de suas áreas. Estes modelos de previsões utilizando aumentos nas temperaturas na geração de mapas de risco para F. hepatica foram as primeiras
realizadas no Brasil e, assim como as demais, representaram uma tendência para auxílio na elaboração de políticas de sanidade animal voltadas para as regiões que demonstraram ser potencialmente aptas para o risco da fasciolose bovina.