Insecticides are compounds widely used to prevent and control of pests, allowing the rapidly reduction of their population growth as well as their damage. However, insecticides not necessarily cause pest mortality, this may stimulate sublethal effects which may lead to harmful or even beneficial responses that may affect (or not) the behavior and sexual fitness of the exposed insects. One ongoing concern with pesticides use is the impact on non-target organisms, particularly natural enemies and pollinators. Little is known about such effects on grain weevils. In this context, we evaluated the sublethal effects by deltamethrin and spinosad on two species of grain weevils (Sitophilus zeamais e S. granarius). In the first experiment, we evaluated the insecticide effect of deltamethrin and spinosad on survival, walking activity, irritability and different feeding and drinking responses of S. zeamais and S. granarius. In the second experiment, we evaluated the sublethal effects of deltamethrin and spinosad on mating and reproductive output of S. zeamais. Deltamethrin and spinosad were able to control (100%) both species of grain weevils. Walking activity pattern changes, feeding and drinking responses of both species exposed to insecticides were also detected, but, deltamethrin exhibited a higher impact than spinosad. Couples of S. zeamais sublethally exposed to deltamethrin and spinosad exhibited altered reproductive behavior. A higher grain consumption and increased progeny emergence were observed in deltamethrin- exposed insects. These results suggest that deltamethrin elicit hormetic effects in S. zeamais that may compromise control efficacy by this compound. Although spinosad exhibited less impact on the evaluated behavior this also benefited weevil progeny emergence; this suggests caution using this and others compounds, particularly deltamethrin for controlling the weevil S. zeamais.Os inseticidas são compostos amplamente utilizados para a prevenção e controle de pragas, pois permitem reduzir rapidamente suas populações assim como os danos produzidos por estas. No entanto, os inseticidas podem não necessariamente chegar a causar a morte das pragas, desencadeando uma série de efeitos subletais com respostas nocivas ou mesmo benéficas que podem afetar (ou não) o comportamento e a aptidão sexual dos insetos expostos. Na atualidade, uma das preocupações com o uso de pesticidas tem sido o impacto em organismos não-alvo, particularmente inimigos naturais e polinizadores. Pouco se sabe sobre tais efeitos nos gorgulhos dos grãos. Nesse cenário, esta pesquisa avaliou os efeitos subletais causados pelos inseticidas deltametrina e espinosade nos gorgulhos dos grãos Sitophilus zeamais e S. granarius. No primeiro trabalho, avaliamos o efeito inseticida de deltametrina e espinosade na sobrevivência, atividade de caminhamento, irritabilidade e respostas no consumo de alimento e líquidos nas espécies S. zeamais e S. granarius. No segundo trabalho, foram avaliados os efeitos subletais causados por deltametrina e espinosade nos comportamentos de acasalamento e produção de progênie de S. zeamais. Deltametrina e espinosade foram capazes de controlar (100%) as duas espécies de gorgulhos. Mudanças no padrão de atividade de caminhamento, alimentação e ingestão de líquidos das duas espécies expostas aos dois inseticidas foram observadas, contudo deltametrina causou maior impacto que espinosade. Casais de S. zeamais expostos subletalmente a deltametrina e espinosade alteraram seu comportamento reprodutivo. Maior consumo de grãos de milho e aumento na progênie foi observado quando os parentais foram expostos a deltametrina. Estes resultados sugerem que deltametrina possui efeito hormético em S. zeamais o que pode comprometer a eficiência de seu controle com este composto. Embora espinosade apresentou impacto menor nos comportamentos avaliados, este foi capaz de aumentar a emergência de progênie, o que sugere cautela no uso deste e outros compostos, particularmente deltametrina no controle do gorgulho S. zeamais.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico