Covid-19 has generated intense mobilization by contemporary societies. Social isolation has been adopted as an effective measure, recommended by several health agencies, for the prevention and control of the disease. Therefore, thinking the social isolation as a solidarity practice has been fundamental. In this perspective, the objective of this study is to problematize social isolation as solidarity isolation. For that, we start from the thematization of the disease, hitherto known, its modes of prevention and control and the dialogue between Public Health and Philosophical Hermeneutics, to critically rethink isolation, beyond a biomedical notion. Thus, discussing solidarity isolation as a fundamental notion in coping with the pandemic of COVID-19 means contributing to a broader vision of health, while the restoration of community life beyond its biomedical conception is at stake.A covid-19 tem gerado grande mobilização por parte das sociedades contemporâneas. Como forma de prevenção e controle da doença, o isolamento social tem sido uma medida eficaz, recomendada por diversos órgãos da saúde. Por isso, pensar o isolamento social como prática solidária tem sido fundamental. Nesta perspectiva, o presente artigo busca problematizar o isolamento social enquanto isolamento solidário. Para isso, partimos da tematização da enfermidade, até agora conhecida, seus modos de prevenção e controle e, por conseguinte, o diálogo entre a Saúde Coletiva e a Hermenêutica Filosófica, na tentativa de repensar o isolamento criticamente, para além de uma questão biomédica. Assim, discutir o isolamento solidário como noção essencial ao enfrentamento da pandemia da COVID-19 significa contribuir para uma visão mais ampla de saúde, ao passo que se encontra em jogo o restabelecimento da vida comunitária para além de sua concepção biomédica.