O presente texto deriva de uma experiência com o ensino e aprendizagem em pintura desenvolvida através da pesquisa de Doutorado em Artes Visuais, na Linha de Pesquisa Ensino das Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina. Esta investigação tem por objetivo estudar os processos de formação de artistas pintores(as) inseridos no contexto em que as informações visuais transitam através de diferentes mídias e mediações interculturais hoje. Compreendem-se os aparatos de produção de imagem como agentes de visualidade, capazes de afetar nossas subjetividades. Desta forma, aborda-se desde as metodologias operativas desenvolvidas no espaço da aula em um ateliê de pintura, bem como, a articulação entre teoria e prática, associados ao “fazer” e ao “saber artístico”. O texto ancora-se principalmente em Lampert (2018), Hooks (2013), e Dewey (2010).