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Experience report: are we free or fated? Method and didactic sequence of a classroom prepared for a class of 9th year of elementary education
Relato de experiência: somos livres ou predestinados? Método e sequência didática de uma aula elaborada para uma turma do 9º ano do ensino fundamental
Registro en:
10.5902/2448065734588
Autor
Oliveira, Cínthia Roso
Tonieto, Carina
Lodéa, Andrei Luiz
Rossetto, Ângela Bárbara
Institución
Resumen
This article presents a report of an experience carried out with a group of the final year of Elementary School in Brazil (9th grade). The methodology used to perform the intervention was based on the assumption that the cultural universe of the student must be acknowledged so that the planning can be elaborated accordingly, with a view to developing the students’ autonomy. Hence, from a questionnaire with that intention, the class plan “Freedom vs. Destiny” was elaborated. The didactic steps were a combination of the sequences approached by Kohan (1999) based on Lipman (1995) and Trombetta (2002; 2013), which include: sensibilization, problematization, philosophical investigation and systematization. All students, to some extent, referred to the discussion as one of their favorite part of the class. One student specified that by putting into debate ideas that differ from their own enabled them to think beyond. This has attracted a great deal of attention, as one of the main objectives of a Philosophy class is to broaden our viewpoints on problems, which is what we intend to do, not to create a consensus, but rather to encourage each one to reflect on different points of view. Este artigo apresenta um relato de experiência realizada com uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental. A metodologia utilizada para realizar a intervenção partiu do pressuposto de que precisamos conhecer o universo cultural do aluno para a partir daí elaborar o planejamento, com vistas a desenvolver sua autonomia. Então, a partir de um questionário com aquele intuito, foi elaborado o plano de aula “Liberdade X Destino”. Os passos didáticos foram uma mescla das sequências abordadas por Kohan (1999) baseado em Lipman (1995) e Trombetta (2002; 2013), os quais se seguem: sensibilização, problematização, investigação filosófica e sistematização. A partir da avaliação dos alunos sobre o que mais gostaram da aula, todos de certa forma se referiram ao debate, sendo que um especificou que ao exporem ideias diferentes das suas nos debates, eles puderam pensar para além da sua própria. Isso nos chamou muito a atenção e nos deixou muito satisfeitos, pois um dos principais objetivos de uma aula de filosofia é permitir ampliar os pontos de vista sobre os problemas, e foi isso que procuramos fazer, não criar um consenso, mas sim estimular que cada um conseguisse refletir sobre os diferentes pontos de vista.