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The complexity of international climate cooperation
A complexidade da cooperação climática internacional
Registro en:
10.5902/2357797574226
Autor
Zepeda, Claudio Andrés Téllez
Institución
Resumen
Although there are several collective efforts to address the problem of climate change, the main initiatives, such as the Kyoto Protocol and the Paris Agreement, have not shown satisfactory results so far. The difficulty in engaging states into effective coordinated cooperative practices can be explained as a consequence of neoclassical rationality, given that the characterization of states as rationality-endowed entities bound them to situations like the Prisoners' Dilemma (PD) game and its related collective action dilemmas. There are models that provide ways to circumvent PD and foster cooperation among selfish rational agents, such as the application of strategies based on reciprocity (Tit-for-Tat) in iterated games. However, these approaches do not avoid the short-sighted neoclassical rationality that lies at the root of the problem. Thus, in order to develop more productive approaches to the development of global climate change policies, I present a characterization of the international political system as a complex adaptive system (CAS) and argue that this perspective, along with models based on evolutionary games rather than iterated games, provide a more promising approach. Embora existam vários esforços coletivos para enfrentar o problema das mudanças climáticas, as principais iniciativas, como o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, não têm apresentado resultados satisfatórios até o momento. A dificuldade em envolver os Estados em práticas cooperativas coordenadas efetivas pode ser explicada como consequência da racionalidade neoclássica, uma vez que a caracterização dos Estados como entidades dotadas de racionalidade os vincul a situações como o jogo do Dilema do Prisioneiro (DP), bem como os dilemas da ação coletiva relacionados a esse jogo. Existem modelos que fornecem maneiras de contornar o PD e promover a cooperação entre agentes racionais egoístas, como por exemplo a aplicação de estratégias baseadas na reciprocidade (Tit-for-Tat) em jogos iterados. No entanto, essas abordagens não evitam a racionalidade neoclássica de curto prazo, que está na raiz do problema. Assim, para desenvolver abordagens mais produtivas para o desenvolvimento de políticas globais para lidar com a mudança climática, apresento uma caracterização do sistema político internacional como um sistema adaptativo complexo (CAS) e argumento que essa perspectiva, acompanhada de modelos baseados em jogos evolutivos em vez de jogos iterados, fornece uma abordagem mais promissora.