info:eu-repo/semantics/article
Primo Levis dystopische Science-Fiction und das neuartige Coronavirus: Formsucht der Technologie
Primo Levi's dystopian sci-fi and the novel coronavirus: technology's form addiction;
La ciencia ficción distópica de Primo Levi y el nuevo coronavirus: la adicción a las formas tecnológicas;
A ficção científica distópica de Primo Levi e o novo coronavírus: o vício de forma da tecnologia
Registro en:
10.5902/1679849X63959
Autor
Maciera, Aislan Camargo
Massi, Luciana
Leonardo Júnior, Carlos Sérgio
Institución
Resumen
Die Pandemie des neuen Coronavirus hat die Vorstellung geweckt, dass wir in einer Dystopie leben. Angeregt von dieser Idee untersuchen wir in diesem Essay das Potenzial dystopischer Science-Fiction-Texte, den Begriff der wissenschaftlichen Wahrheit zu spannen, indem sie Informationen auslassen und Unsicherheiten über die Realität erzeugen, indem sie technologische Artefakte einbeziehen, die die Möglichkeiten des Lebens und der Geselligkeit bedingen, wie in dem Roman A Máquina stoppte E. M. Forster. Anhand der Kurzgeschichte „Proteção“ aus dem Werk Vício de forma von Primo Levi – einem Juden, Chemiker und Überlebenden der Shoah – diskutieren wir seine Wahrnehmung von Wissenschaft und stellen eine Parallele zu unserem Kontext her, indem wir Technologie als Einschränkung der Freiheit betrachten und Wahrheit und als Erweiterung, die das menschliche Leben begrenzt. Wir hoffen, dass dieser Aufsatz diesem literarischen Subgenre hilft, weiterhin die Rolle zu erfüllen, uns vor den unmittelbaren Gefahren unserer Gesellschaft zu warnen. The pandemic of the new coronavirus has made the idea that we are living in a dystopia current. Instigated by this idea, in this essay we explore the potential of dystopian science fiction texts to tension the notion of scientific truth by omitting information and generating uncertainties about reality, involving technological artifacts that condition the possibilities of life and sociability, as in the novel A Máquina stopped E.M. Forster. Based on the short story “Proteção” from the work Vício de forma by Primo Levi — a Jew, chemist and survivor of the Shoah —, we discuss his perception of science and establish a parallel with our context, approaching technology as a restriction of freedom and truth and as an expansion that limits human life. We hope that this essay will help this literary subgenre to continue fulfilling the role of alerting us to the imminent dangers of our society. La pandemia del nuevo coronavirus ha hecho actual la idea de que estamos viviendo en una distopía. Instigados por esta idea, en este ensayo exploramos el potencial de los textos distópicos de ciencia ficción para tensionar la noción de verdad científica al omitir información y generar incertidumbres sobre la realidad, involucrando artefactos tecnológicos que condicionan las posibilidades de vida y sociabilidad, como en la novela A Máquina detuvo a E.M. Forster. A partir del cuento “Proteção” de la obra Vício de forma de Primo Levi —judío, químico y sobreviviente de la Shoah—, discutimos su percepción de la ciencia y establecemos un paralelo con nuestro contexto, abordando la tecnología como restricción de la libertad y la verdad y como una expansión que limita la vida humana. Esperamos que este ensayo ayude a este subgénero literario a seguir cumpliendo el rol de alertarnos sobre los peligros inminentes de nuestra sociedad. A pandemia do novo coronavírus tornou corrente a ideia de que estamos vivendo uma distopia. Instigados por essa ideia, exploramos neste ensaio o potencial de textos de ficção científica distópica para tensionar a noção de verdade científica ao omitir informações e gerar incertezas sobre a realidade, envolvendo artefatos tecnológicos que condicionam as possibilidades de vida e sociabilidade, como na novela A máquina parou de E. M. Forster. A partir do conto “Proteção” da obra Vício de forma de Primo Levi — judeu, químico e sobrevivente da Shoá —, discutimos sua percepção de ciência e estabelecemos um paralelo com nosso contexto abordando a tecnologia como cerceamento da liberdade e da verdade e como ampliação que limita a vida humana. Esperamos que esse ensaio contribua para que esse subgênero literário siga cumprindo o papel de nos alertar para os perigos iminentes da nossa sociedade.
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