info:eu-repo/semantics/article
Redundancy as an aesthetic element in the testimony: Soledad in Recife (novel) and Ausênc'as (photo essay)
A redundância como elemento estetizante no testemunho: Soledad no Recife (romance) e Ausênc’as (ensaio fotográfico)
Registro en:
10.5902/1679849X35453
Autor
Lacerda, Ana Júlia
Sarmento-Pantoja, Tânia
Institución
Resumen
This study is based on bibliographical research and analysis of the works Soledad in Recife, novel by Urariano Mota, and Ausênc’as, photographic essay by Gustavo Germano. The hypothesis is that redundancy can be a viable category for the analysis of artistic productions, particularly those of a testimonial nature. To this end, we propose to show how redundancy operates in these productions not only as a resource of language, but, above all, as creative artifice. In considering redundancy as a key concept the analysis developed is based on three fundamental aspects: first, these productions are built on the basis of the notion of hiatus, a condition that permeates all the constituent dimensions of the materials analyzed in the corpus; second, the functions of redundancy within the testimonial or testimonial text; third, the idea that the memory of the insurgency, even after the insurgent’s physical perishing, prevails as a possibility of questioning of state violence, as well as the ethical and political uses of this memory. Este estudo se baseia em pesquisa bibliográfica e análise das obras Soledad no Recife, romance de Urariano Mota, e Ausênc’as, ensaio fotográfico de Gustavo Germano. A hipótese é a de que a redundância pode ser uma categoria viável para a análise de produções artísticas, particularmente as de cunho testemunhal. Para tanto propomos mostrar como a redundância opera nessas produções não apenas como recurso de linguagem, mas, sobretudo, como artifício criativo. Ao considerar a redundância como conceito-chave a análise desenvolvida pauta-se em três aspectos fundamentais: primeiro, essas produções se constroem sobre a base da noção de hiato, condição que perpassa todas as dimensões constituidoras dos materiais analisados no corpus; segundo, as funções da redundância no interior do texto testemunhal ou de teor testemunhal; terceiro, a ideia de que a memória da insurgência, mesmo depois do perecimento físico do insurgente, prevalece como possibilidade de questionamento da violência de Estado, bem como os usos éticos e políticos dessa memória.