info:eu-repo/semantics/article
SUPERFAG IN – adventures of a faggot in a colant
SUPERBICHA EM – aventuras de uma viada em um colã
Registro en:
10.5902/1983734843047
Autor
Roseiro, Steferson Zanoni
Gonçalves, Nahun Thiaghor Lippaus Pires
Rodrigues, Alexsandro
Institución
Resumen
This essay assumes that the production of images of non-straight sexuality is, often, parallel to the production of images of the heterosexuality itself. Therefore, with the aim of amplifying the possible ways of thinking and conceiving the fag body, this text presents the SUPERFAG as a conceptual character that crosses the writing, discussing the situations of existence and the necessary confront to the contemporary life. Written as an animation, the essay presents the birth and the epilogue of an anomaly faggot existence. Therefore, each section of the text discusses one of the problems still in vogue with the field of sexuality: the “fag” existence against the sacred “gay”; the queer childhood and the overprotecting families; the neofascism and the political wane for non-straight bodies. At last, it alludes to the resisting nature of the bodies against the capitalistic warmachine, and the ways of creation of unthinkable affects. Este ensaio assume que a produção de imagens de sexualidades não-hetero é, em muito, paralela com a produção de imagens da própria heterossexualidade. Assim, com o objetivo de ampliar os possíveis modos de pensar e conceber o corpo bicha, esse texto apresenta a SUPERBICHA como um personagem conceitual que atravessa a escrita debatendo as situações de existência e de enfrentamento necessários à vida contemporânea. Escrito ao modo de desenhos animados, o ensaio apresenta o nascimento e o epílogo de uma existência viada anômala. Assim, cada seção do texto discute um dos problemas ainda em voga com o campo das sexualidades: a existência “bicha” frente ao já consagrado “gay”; as infâncias bichas e a superproteção familiar; os neofascismos e a onda de diminuição política dos corpos não-heterocentrados. Por fim, aponta para o caráter de resistência dos corpos frente à máquina de guerra capitalística, para os modos de criação de afetos impensáveis.