Esta monografia objetiva trazer o processo avaliativo na escola para debate, buscando compreender como este processo se dá através da ótica dos estudantes, em todo o cotidiano escolar, e questionando se a avaliação afeta diretamente na relação professor-aluno. Calcada nas teorias de Lúcia Beatriz Ressel (2018), Regilson Maciel Borges (2010), Carlos Cipriano Luckesi (2000), Inês Chagas Leitão (2013), Maria Teresa Esteban (1999) e trazendo Paulo Freire como principal referência para falar sobre o diálogo amoroso, foram elencados os principais tipos de avaliação, questionando “por quê” e “para quê” está voltado o ato de avaliar, e o que se entende por avaliação como diálogo amoroso, nesta perspectiva. Através do grupo focal, foi realizada uma roda de conversa com seis crianças do 5º ano do Ensino Fundamental, onde questionou-se como esses estudantes observam o processo avaliativo dentro da instituição escolar em que se encontram. A realização da pesquisa permitiu concluir que há urgência na realização de avaliações formativas para que os estudantes possuam uma aprendizagem mais facilitada e que consigam fornecer pistas para que o professor tome as decisões mais localizadas individual e coletivamente. Além disso, é mostrada a importância de naturalizar o processo avaliativo, apontando sua presença natural em diversos âmbitos de suas vidas. Por fim, com relação a busca pelo esclarecimento no papel do professor e em como suas práticas afetam ou não na relação professor e aluno e no processo de ensino e aprendizagem, observamos que é inquestionável a confirmação que impacta em todo o cotidiano escolar, especialmente, em todo o processo avaliativo.