A indústria mundial tem passado por mudanças graduais desde seu surgimento, porém, quando ocorre uma alteração massiva na tecnologia, impactando em mudanças nas organizações, na mão de obra e na população, pode-se afirmar que é chegada uma nova revolução industrial. A indústria química contribui direta ou indiretamente para quase toda a indústria manufatureira, e conta com a presença de sistemas digitais, processos controlados e autônomos, há mais de 50 anos. Dessa forma, torna-se importante entender os possíveis impactos de uma nova revolução industrial na indústria química, e especialmente, na brasileira. O Brasil apresenta grande potencial de crescimento do mercado interno e um grande número de micros, pequenas e médias empresas, cujo aumento da produtividade e da competitividade pode atender a esse mercado interno. Durante a revisão das iniciativas dos internacionais, foi possível identificar a repetição de temas como: políticas de desenvolvimento para pequenas e médias empresas; a criação de centros de pesquisa e inovação; a parceria entre as empresas, o governo e a academia; o incentivo à criação de startups e propostas de qualificação da mão de obra. A proposta da Indústria 4.0 tem o potencial para criar uma economia global conectada com uma grande variedade de nichos de mercado. Essa nova estrutura possibilitaria uma participação mais ativa de pequenas e médias empresas, e uma melhor distribuição dos mercados entre os países