Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ)Fundação Educacional de Macaé – FunemacConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - PIBICMetais contribuem para a poluição marinha, assim, animais marinhos, como as ascídias, são expostos a essa contaminação. Ascídias são excelentes modelos para estudos comparativos de vários sistemas, inclusive o imunológico, devido à proximidade filogenética com vertebrados. Dentre os diversos parâmetros desse sistema encontra-se o óxido nítrico (NO). Este estudo verifica alterações na produção de NO pelos hemócitos da ascídia Phallusia nigra frente a metais. Para isso, os hemócitos foram incubados com DAF-FM DA (4-amino-5-metilamina-2,7-difluoresceína diacetato). Após, estimulados com, citrato de chumbo, cloreto de magnésio e cloreto de manganês. Posteriormente, adicionou-se o DETA/NO (dietilenotriamina) ou o L-NAME (L-nitro arginina metil-éster). Com isso, observou-se que na presença dos metais e do DETA/NO a produção de NO aumentou. Porém, quando os hemócitos foram expostos ao L-NAME essa produção reduziu, indicando a ação da óxido nítrico sintase na produção de NO. Através da classificação morfológica foram encontrados oito hemócitos: Hemoblasto, Célula em Anel de Sinete, Granulócito Refrátil Univacuolar, Célula Compartimentar, Célula do Tipo Mórula, Nefrócito, Célula Pigmentar e Amebócitos. Na microanálise os metais chumbo e magnésio foram internalizados pelos hemócitos. Pode-se concluir que todos os metais estimularam a produção de NO pelos hemócitos da Phallusia nigra.