dc.contributorDereczynski, Claudine Pereira
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1922510611908874
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6637205449299392
dc.contributorNunes, Ana Maria Bueno
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0608605487125183
dc.contributorSantos, Isimar de Azevedo
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6303601820315662
dc.creatorMartins, Suzanna Maria Bonnet de Oliveira
dc.date2023-06-12T13:42:37Z
dc.date2023-09-27T03:00:34Z
dc.date2012-10
dc.date.accessioned2023-09-27T14:08:37Z
dc.date.available2023-09-27T14:08:37Z
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/20777
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8919564
dc.descriptionNo Rio de Janeiro, em certas situações pós-frontais verifica-se a ocorrência de chuvas de origem estratiforme, apesar do posicionamento do sistema frontal (SF) ao norte da região em estudo, muitas vezes já localizado no Nordeste do Brasil. Este fenômeno é conhecido na região como precipitação devido ao “efeito de circulação marítima”, onde a presença de nuvens estratiformes, não associadas ao SF, geram chuvas leves a moderadas. Casos de chuva (tipo B) e não-chuva (tipo A) pós-frontais no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2007 foram investigados comparativamente a partir de compostos e de estudos de casos, com o objetivo de conhecer os principais mecanismos físicos responsáveis pelos eventos de chuvas pós-frontais. Neste trabalho são apresentados os resultados de uma climatologia de oito anos de eventos tipo A, tipo B e também tipo E (nos quais o SF não evolui para norte). Para a realização do trabalho foram utilizados dados da Reanálise ERA-Interim, imagens de satélite, dados observacionais de precipitação do Sistema Alerta Rio e de vento do Ministério da Aeronáutica. Os resultados indicam que mais da metade (57%) dos SFs que atingem o Rio de Janeiro são do tipo E, 26% são do tipo A e 17% do tipo B. Os casos tipo B ocorrem principalmente no inverno devido à posição e intensidade preferenciais nesta época do ano do ASAS e do anticiclone migratório, na retaguarda do SF, promovendo ventos de quadrante sul no oceano adjacente e de oeste sobre o continente. O movimento é ascendente (-10 hPa.s-1) nos baixos níveis, a advecção térmica nos baixos níveis é positiva (entre 1 e 5 ºC.dia-1) e o fluxo de umidade verticalmente integrado oscila em torno de 100 kg.m-1.s-1. Nos casos tipo A, que ocorrem com maior frequência na primavera, as brisas terrestre e marítima são configuradas, ocorre movimento subsidente em toda a troposfera, a advecção térmica é nula e não se observa fluxo de umidade significativo. Conclui-se que a instabilidade que favorece à ocorrência dos eventos de chuva pós-frontal concentra-se nos baixos níveis (até pouco acima de 850 hPa).
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Geociências
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectChuva pós-frontal
dc.subjectRio de Janeiro
dc.subjectSistema frontal
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA
dc.titleCaracterização sinótica e climatológica de eventos de chuva pós-frontal no Rio de Janeiro
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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