Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - Programa de Recursos Humanos da ANPA indústria do refino de petróleo cada vez ganha mais importância no cenário político, econômico, social e ambiental de qualquer país. O refino constitui um setor de grande âmbito empresarial, de precioso faturamento, de enorme risco e de potenciais para resultados cada vez mais animadores. Portanto, através de estudos sobre a conjuntura nacional da indústria do petróleo, foram analisados diversos aspectos importantes no setor. Dentre estes, questões como as novas descobertas de campos petrolíferos em solos brasileiros, como os enormes campos de Marlim e Marlim Sul, a progressiva mudança na demanda interna por derivados de petróleo, e a necessidade da ampliação e construção de novas refinarias chamaram a atenção por introduzirem novas tendências a esta indústria petrolífera. Assim, o trabalho apresentado tem como objetivo central ajudar na otimização dos processos voltados para a nova ordem do refino nacional através da elaboração de critérios que sejam eficazes na distribuição de petróleos para o nosso parque de refino. Com isso, busca-se contribuir para uma possível melhora de rendimento no setor, aumento de produção e rentabilidade, diminuição de custos e, além disso, benefícios de caráter social, econômico e ambiental. Elaborados e discutidos os critérios, identificou-se que de acordo com o tipo de petróleo analisado, as 10 refinarias não particulares de nosso parque de refino poderiam ser divididas em 3 grupos distintos, cada qual mais adequada para processar determinado tipo de petróleo. Foi concluído que REGAP, RPBC e REPLAN deveriam processar os petróleos mais pesados e de maior importância nacional, como Marlim; REVAP, REDUC e REPAR processariam outros petróleos pesados, como Albacora; e REMAN, RLAM, RECAP e REFAP processariam os petróleos mais leves, como seria o caso do importado Pennington.