Em meio a globalização e a busca por crescimento econômico, um cenário propício para a atuação das empresas impulsionou sua expansão para além dos territórios nacionais, criando a figura das empresas transnacionais. Como em toda e qualquer relação empresarial, seu funcionamento atinge diversas áreas do direito e soma-se ao fato de estarmos tratando de empresas com atuações para além de seus territórios, esbarrando em contextos sociais e em legislações diferentes que exigem uma maior observância, e que poderão gerar conflitos entre si. É neste momento que surge, também, uma necessidade de regulamentação mais rígida e normatização afim de proteger os direitos oriundos destas relações e deveres impostos à sua existência e atuação, atraindo a atenção de órgãos internacionais e da comunidade internacional, que reconhece a importância e influencia destas empresas e se movimentam com o objetivo de padronizar minimamente sua regulamentação e impor alguns princípios e compromissos aos países que as acolhem e as próprias empresas. Temos, então, o surgimento de debates sobre diversos projetos, tratados etc, bem como atrai os estudos para os códigos de conduta e as possibilidades normatização e controle que podem ser aplicados a estas empresas.