Trabalho de conclusão de graduação
Avaliação das etapas prévias de modificações de copolímeros de estireno e divinilbenzeno clorometilados para introdução do grupo BIS(4H-1,2,4-Triazol-3-Tiol)-5-il
Autor
Legramanti, Cíntia
Institución
Resumen
Resinas de troca iônica são materiais poliméricos largamente utilizados na separação de íons metálicos tanto para fins analíticos, por meio da eliminação de interferentes, como para o tratamento de rejeitos industriais provenientes da indústria hidrometalúrgica. A síntese dessas resinas se dá, principalmente, por meio da modificação química de copolímeros de estireno e divinilbenzeno esféricos quando são introduzidos grupos capazes de promover a troca iônica. Quando o grupo trocador é capaz de formar ligações covalentes com cátions metálicos, a seletividade do trocador iônico é aumentada. As reações de introdução desses grupos em resinas estirênicas se dão, normalmente, por meio de substituições eletrofílica no anel aromático. Entretanto, a clorometilação do anel estirênico é muitas vezes utilizada, pois aumenta o leque de opções de reações pelas quais o copolímero pode ser modificado, devido às reações de substituição nucleofílica do átomo de cloro. Neste trabalho, propõe-se a imobilização do grupo bis(4H-1,2,4triazol-3-tiol)-5-il, como um novo grupo quelante em copolímeros de estireno e divinilbenzeno clorometilados. A metodologia empregada consistiu, inicialmente, na reação de substituição nucleofílica do copolímero clorometilado com o sal sódico do malonato de dietila, sob refluxo em dioxano. Em seguida, promoveu-se a formação da hidrazida pela reação entre o diéster e hidrato de hidrazina 80%, sob refluxo em etanol e a posterior conversão da hidrazida em aciltiosemicarbazida pela reação com tiocianato de potássio em ácido clorídrico. A caracterização de todas as etapas de reação foi feita através da espectrometria de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e as principais bandas de absorção foram assinaladas. Com base nessas análises foi possível concluir que não houve formação da hidrazida e, consequentemente, a conversão em aciltiosemicarbazida também não aconteceu, porque a reação não é passível de ocorrer dentro dos poros da resina.