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Assistência domiciliar pediátrica: capacitação de equipes do Programa Melhor em Casa no cuidado ao paciente pediátrico dependente de tecnologias
Registro en:
CRUZ FILHO, Almiro Domiciano da et al. Assistência domiciliar pediátrica: capacitação de equipes do Programa Melhor em Casa no cuidado ao paciente pediátrico dependente de tecnologias. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
Autor
Cruz Filho, Almiro Domiciano da
Conceição, Daniele Santos da
Freitas, Luciana Azevedo Viriato de
Dias, Tirza Barbosa
Souza, Josiane Lima de
Cruz, Fabiana Santos Barbosa
Santos, Bárbara Figueiredo
Resumen
Capacitação realizada em 2015 para equipes do Programa Melhor em Casa, do Estado do Rio de Janeiro. Introduzir o cuidado domiciliar às crianças e adolescentes dependentes de tecnologias, compartilhando experiências, com base no novo perfil epidemiológico. Utilizar o trabalho interdisciplinar no cuidado pediátrico dentro Programas Melhor em Casa (PMC) cuja meta é a desospitalização de pacientes cronicamente internados de média e alta complexidade. Na pediatria, uma das causas de internação prolongada é a dependência de dispositivos tecnológicos. Capacitação para toda a equipe dos PMC com aulas teórico-práticas, multidisciplinares, contendo: doenças mais prevalentes, indicação e manuseio adequado dos equipamentos, estudo de casos, troca de experiências, conhecimentos sobre segurança e ética e atividade prática nos domicílios. É realizada avaliação com base na participação dos estudos de caso, na elaboração do Projeto Terapêutico Singular e na visita domiciliar com a equipe capacitadora. O curso tem 40 horas teóricas e 8 horas práticas. Os questionários de avaliação apontaram os seguintes aspectos: as duas equipes capacitadas somaram 42 inscritos com 35 aprovados (83%) e 23 (55%) responderam a avaliação. Os pontos relevantes da capacitação mais citados foram: conteúdo teórico (74%), conceito MB (74%), conceito B(26%), organização do curso (30%), atividade prática (26%), VD (13%), oportunidade de capacitação (26%), estudo de casos (17%), aprendizado em PTS, Cuidados Paliativos e trocas entre profissionais (17%)(%). As portarias sobre assistência domiciliar não são claras a respeito do cuidado ao paciente pediátrico e são agravadas, historicamente, pela identificação de que a AD para o idoso. Atualmente o perfil epidemiológico das doenças crônicas se modificou e a pediatria também se encaixa neste novo perfil, portanto, devido àquele histórico as equipes não desenvolveram experiência no cuidado em pediatria, existindo uma resistência natural à admissão desta população na assistência domiciliar. O foco na capacitação em assistência domiciliar pediátrica para dependentes de tecnologias, acarretou aceitação e participação por parte das equipes, visto que este campo do conhecimento carece de aplicações teórico-práticas. Recomenda-se a reprodução para outras equipes de PMC, estadual ou nacional, no intuito de se estabelecer uma cultura de assistência pediátrica domiciliar, bem como tornar familiar o uso de tecnologias.