dc.creatorAlmeida, Anna Laura de
dc.creatorModena, Celina Maria
dc.date2019-12-17T11:59:35Z
dc.date2019-12-17T11:59:35Z
dc.date2018
dc.date.accessioned2023-09-27T00:11:53Z
dc.date.available2023-09-27T00:11:53Z
dc.identifierALMEIDA, Anna Laura de; MODENA, Celina Maria. Cuidados no território: as práticas das equipes de centros de referência em saúde mental – CERSAM’s de Belo Horizonte. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier978-85-85740-10-8
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38136
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8898427
dc.descriptionAs equipes dos CERSAM‘s (CAPS III) enfrentam inúmeros desafios para estabelecer melhores articulações com/nos territórios em suas práticas de cuidados. Com frequência observamos o uso do termo território de maneira banalizada, desconsiderando aportes teóricos que subsidiaram a Reforma Psiquiátrica Brasileira e que tornaram possível a construção do cuidado em liberdade como projeto ético-político. Refletir sobre as práticas de cuidado das equipes de dois CERSAM‘s (CAPS III) de Belo Horizonte, bem como articular as acepções de território apreendidas aos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da Geografia Crítica. Trata-se de pesquisa qualitativa, na qual foi realizada observação participante e um grupo focal com trabalhadores de nível superior em cada um dos dois CERSAM‘s. Neste trabalho será realizado um recorte dos dados produzidos ressaltando dois momentos da observação participante, a saber: visita de trabalhadora do CERSAM “A” a uma usuária em situação de rua e participação de trabalhadora do CERSAM “B” em reunião de matriciamento de um Centro de Saúde. A análise inicial terá como base o conceito crítico de território que se desdobra em um continuum desde uma abordagem funcional e/ou político-econômica, até uma apropriação mais subjetiva e/ou cultural-simbólica. Observou-se entendimento de território em sua perspectiva cultural-simbólica e resultante de múltiplas relações materiais e imateriais de poder, durante visita à usuária em situação de rua, na medida em que a trabalhadora sustenta o desejo da usuária de voltar para a rua e vêm construindo estratégias de cuidado a partir das relações construídas junto com ela em seu território. Por outro lado, na reunião de matriciamento de um Centro de Saúde houve predominância de discussões relativas às condutas medicamentosas e agendamentos com a psicóloga, sinalizando para uma acepção de território funcional como estruturador do funcionamento de redes e portador de recursos no cuidado individual. A Reforma Psiquiátrica Brasileira tem seus princípios associados à desinstitucionalização e inserção territorial, que pressupõem embates em nada alinhados à noção funcional de território. Nesse sentido, é fundamental que as práticas de cuidados das equipes dos CERSAM’s considerem a capacidade crítica do conceito de território, entendido como espaço de exercício do poder e, ao mesmo tempo, espaço de resistência.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherABRASCO
dc.rightsopen access
dc.subjectCERSAM
dc.subjectTerritório
dc.subjectPráticas de cuidados
dc.subjectReforma Psiquiátrica Brasileira
dc.subjectProjeto ético-político
dc.titleCuidados no território: as práticas das equipes de centros de referência em saúde mental – CERSAM’s de Belo Horizonte
dc.typePapers presented at events


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