Article
Diagnostic and therapeutic management of toxoplasmosis in pregnancy and the effect in the newborn
Abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose em gestantes e as repercussões no recém-nascido;
Abordaje diagnóstico y terapéutico de la toxoplasmosis en gestantes y las repercusiones en el recién nacido
Registro en:
PESSANHA, Tatiana Melino et al. Diagnostic and therapeutic management of toxoplasmosis in pregnancy and the effect in the newborn. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 29, n. 3, p. 341-347, 2011.
0103-0582
Autor
Pessanha, Tatiana Melino
Manoel de, Carvalho
Pone, Marcos Vinícius S.
Gomes Junior, Saint Clair dos Santos
Resumen
Objetivo: Avaliar a abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose de gestantes que apresentaram IgM positiva para a doença e o acompanhamento de seus filhos em um hospital público no Rio de Janeiro, RJ. Métodos: Estudo transversal retrospectivo de 2003 a 2006, realizado por meio da análise dos prontuários de 98 gestantes com sorologia IgM positiva para toxoplasmose e seus filhos (99 crianças). O seguimento das crianças com e sem infecção congênita foram analisados, assim como a apresentação clínica daquelas com infecção congênita e os testes diagnósticos utilizados para identificar a infecção pelo Toxoplasma gondii durante a gestação. Resultados: O diagnóstico sorológico foi realizado em 76 pacientes no segundo e terceiro trimestre gestacional. Em 36 gestantes, a determinação dos níveis séricos de IgM foi o único teste diagnóstico realizado para infecção pelo toxoplasma. Em 49 gestantes, os índices de IgM, pela técnica ELFA, foram baixos. O teste de avidez de IgG foi realizado em 62 gestantes e somente 13 o realizaram no primeiro trimestre gestacional. O tratamento específico para toxoplasmose foi empregado em 93 gestantes. A taxa de transmissão vertical foi de 4%. Manifestações clínicas de toxoplasmose congênita foram encontradas em todas as crianças infectadas. Todas as crianças não infectadas apresentaram declínio de IgG específica para toxoplasmose ao longo do acompanhamento ambulatorial; a idade média de IgG comprovadamente negativa nessas crianças foi de 5,4 meses. Conclusões: Os resultados sugerem que uma sorologia positiva para IgM, como um único marcador sorológico para detectar infecção recente, tem um valor limitado. Objective: To analyze the diagnostic and therapeutic approach of pregnant women with positive IgM test for toxoplasmosis and the follow-up of their children in a public hospital of Rio de Janeiro, Brazil. Methods: This cross-sectional retrospective study from 2003 to 2006 enrolled 98 pregnant women with positive IgM test for toxoplasmosis and 99 children. The follow-up of the children with or without congenital infection was reviewed, as well as the clinical presentation of those with congenital infection and the laboratory tests used to diagnose the infection by Toxoplasma gondii during pregnancy. Results: Toxoplasmosis was diagnosed in the second and third trimesters of pregnancy in 76 patients. In 36 pregnant women, determination of the serum levels of IgM was the only laboratory method used to diagnose the infection. Low IgM levels analyzed by ELFA were detected in 49 pregnant women. IgG avidity test was performed in 62 patients and in 13% of them the exam was carried out during the first trimester of pregnancy. Specific treatment for toxoplasmosis was applied in 93 women. Vertical transmission rate was 4%. Clinical manifestation of congenital toxoplasmosis was found in all infected children. All non-infected children showed a decrease in IgG serum levels for toxoplasmosis during the follow-up. The mean age for negativation of IgG serum levels in these children was 5.4 months. Conclusions: Our results suggest that the use of a positive IgM test to toxoplasmosis as the only antibody marker to detect recent infection has a limited value. Objetivo: Evaluar el abordaje diagnóstico y terapéutico de la toxoplasmosis de gestantes que presentaron IgM positiva para toxoplasmosis y el seguimiento de sus hijos en un hospital público de Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Estudio transversal retrospectivo de 2003 a 2006, realizado mediante el análisis de los prontuarios de 98 gestantes con serología IgM positiva para toxoplasmosis y sus hijos (99 niños). El seguimiento de los niños con y sin infección congénita fue analizado, así como la presentación clínica de aquellos con infección congénita y las pruebas diagnósticas utilizadas para identificar la infección por el Toxoplasma gondii durante la gestación. Resultados: El diagnóstico serológico fue realizado en 76 pacientes (77%) en el 2º y 3er trimestres gestacionales. En 36 gestantes (37%), la determinación de los niveles séricos de IgM fue la única prueba diagnóstica realizada para infección por el toxoplasma. En 49 gestantes (50%), los índices de IgM, por la técnica ELFA, fueron bajos. La prueba de avidez de IgG fue realizada en 62 gestantes (63%) y solamente 13 la realizaron durante el primer trimestre gestacional. El tratamiento específico para toxoplasmosis fue empleado en 93 gestantes (95%). La tasa de transmisión vertical fue de 4%. Manifestaciones clínicas de toxoplasmosis congénita fueron encontradas en todos los niños infectados. Todos los niños no infectados presentaron reducción del IgG específico para toxoplasmosis y, a lo largo del seguimiento ambulatorial, el promedio de edad de IgG comprobadamente negativa en estos niños fue de 5,4 meses. Conclusiones: Los resultados sugieren que una serología positiva para IgM como único marcador serológico para detectar la infección reciente tiene un valor limitado en detectar infección reciente.
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