Papers presented at events
Promoção da cultura de paz na comunidade portuária do Serviluz, em Fortaleza-CE
Registro en:
BEZERRA, Nara Maria Costa et al. Promoção da cultura de paz na comunidade portuária do Serviluz, em Fortaleza-CE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
Autor
Bezerra, Nara Maria Costa
Lima, Priscilla Dias Leite de
Fonseca, Emmanuella Carvalho
Herbster, Giovanna de Vasconcelos
Santos, Helena Paula Guerra dos
Castro, Emília Alves de
Silveira, Fabricia Bezerra de Castro Alves
Leite, Natália Mindêllo Ramalho
Luciano, Luciana Batista
Figueiredo Neta, Joana Furtado de
Resumen
A ação foi planejada e executada em fevereiro/2018. Criar espaço coletivo para enfrentamento da violência na comunidade do Serviluz e semear a cultura de paz e não violência. Identificar situações e hábitos que são promotores de violência e de uma cultura de paz no bairro. Identificar, na visão dos usuários, problemas de saúde ligados à violência. Estimular a participação em programas sociais locais que envolvam a prevenção da violência. Foram realizados dois encontros entre a equipe de saúde da família e a comunidade, na própria unidade. No primeiro, em 09/02, participaram 12 usuárias, que aguardavam atendimento e concordaram em participar. Nesta ocasião, partindo de um planejamento participativo, elas escolheram temas que deviam ser trabalhados. O segundo encontro, realizado após uma semana, foi uma roda de conversa sobre o tema escolhido e compareceram as mesmas usuárias. No final houve uma avaliação da atividade. No primeiro encontro foi definido que o tema violência deveria ser o primeiro a ser trabalhado. No encontro seguinte, as usuárias definiram a violência urbana como um dos principais problemas no bairro e geradora de angústia. Foram pactuadas ações com uma ONG e uma reunião com a participação da psicóloga. Na avaliação, ao completarem a frase: ao participar dessa roda eu senti que, relataram sentimento de valorização e identificaram a atividade como uma experiência positiva para cultura de paz. Espaço de diálogo como esse é uma experiência inovadoras na nossa realidade, onde mesmo na atenção primária, o foco ainda parece estar no modelo prescritivo e atividades voltadas para a doença. Levando em consideração que todos estamos expostos a violência e que nas periferias essa realidade ainda é pior, não tem como a saúde ficar isenta da discussão desse tema e da elaboração de estratégias, em conjunto com a comunidade e outros equipamentos sociais, para enfretamento do problema. Ao abordar como temas violência e cultura de paz, partindo da escolha dos participantes, realizamos uma promoção da saúde emancipatória. A experiência permitiu aproximação com a realidade local e foi identificada como uma forma de enfretamento para o problema da violência. No entanto, ao entender que a promoção da saúde deve ser trabalhada de maneira interssetorial, colocamos como proposta a busca de parcerias com outros equipamentos sociais.
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