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Assembleia Mundial da Saúde: equidade na resposta à pandemia?
Registro en:
BUSS, Paulo Marchiori; GALVÃO, Luiz Augusto. Assembleia Mundial da Saúde: equidade na resposta à pandemia? Rio de Janeiro: Fiocruz/Centro de Estudos Estratégicos, 2020. 5 p.
Autor
Buss, Paulo Marchiori
Galvão, Luiz Augusto Cassanha
Resumen
Disponível em: http://www.cee.fiocruz.br/?q=node/1183 A 73ª. Assembleia Mundial da Saúde de 2020, além de histórica, foi a maior exceção entre todas as já realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi realizada de forma virtual, em apenas dois dias (18 e 19 de maio de 2020), e teve apenas um documento, que tratou da reposta à pandemia pela Covid-19. Também foi única a participação de muitos chefes de Estado e de governo, como Angela Merkel e Emmanoel Macron, e não apenas de ministros da Saúde dos Estados-membros, comme d'habitude.
A resolução, cuja elaboração foi liderada pela União Europeia e copatrocinada por mais de 135 Estados-membros (incluindo Brasil e União Africana), tem sete páginas e foi aprovada em três minutos, sem discussões e por unanimidade – dos 194 Estados-membros. Intitulada Resposta à Covid-19, recebeu ressalvas apenas da representação dos Estados Unidos da América.
O texto expressa a profunda preocupação dos países pela “morbidade e mortalidade causadas pela pandemia de Covid-19, seus efeitos negativos na saúde física e mental e no bem-estar social, as repercussões negativas na economia e na sociedade, com a consequente exacerbação das desigualdades dentro dos países e entre eles”.