A sífilis é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum subespécie pallidum, que pode ser adquirida ou congênita. A infecção se divide em diferentes estágios, a saber: primário, secundário, período de latência e terciário. É uma doença que, se não tratada, pode levar à óbito. O diagnóstico é feito através de achados clínicos em conjunto com exames laboratoriais de detecção direta do T. pallidum e testes treponêmicos e nãotreponêmicos. Os primeiros detectam anticorpos específicos contra antígenos da bactéria, enquanto os segundos detectam anticorpos inespecíficos. Dentre as metodologias utilizadas no diagnóstico sorológico da sífilis, pode-se citar: RPR, VDRL, quimiluminescência, teste rápido, ELISA, western blot, FTA-abs, TPPA e TPHA. No Brasil, a notificação de casos de sífilis adquirida é compulsória desde 2010 e, até o ano de 2018, o número de casos dobrou, passando de 34,1 a 75,8 a cada 100 mil habitantes. O objetivo deste estudo foi laborar uma revisão integrativa de dados sobre métodos de diagnóstico sorológico, testes treponêmicos e nãotreponêmicos, para sífilis coletados em diferentes bases de dados, bem como apresentar os resultados obtidos para os atributos de sensibilidade e especificidade. Para extração de estudos, foram utilizadas as bases de dados Scielo, MEDLINE/PubMed e LILACS, obtendo 391 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 12 artigos foram selecionados para compor a revisão. Os valores de sensibilidade encontrados variaram de, aproximadamente, 50% até 100%, enquanto que os de especificidade variaram de, aproximadamente, 20% até 100%