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Vulnerabilidade para transmissão vetorial da doença de Chagas na Bahia baseado na análise multicritério de decisão (AMD)
Registro en:
RIBEIRO JUNIOR, G. J. S. et al. Vulnerabilidade para transmissão vetorial da doença de Chagas na Bahia baseado na análise multicritério de decisão (AMD). In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL, 52., 2016, Alagoas. Anais eletrônicos... Alagoas: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2016. 1 p.
Autor
Ribeiro Junior, Gilmar José da Silva
Reis, Renato B.
Oliveira, Stefan Vilges de
Santos, Carlos G. S. dos
Reis, Jamylle
Vaccarezza, Fernanda
Fonseca, Eduardo O. L.
Fonseca, Roberto
Marcos, Orlando
Gonçalves, Rodrigo Gurgel
Reis, Mitermayer Galvão dos
Resumen
Identificar áreas mais vulneráveis à transmissão da doença de Chagas na Bahia
por triatomíneos sinantrópicos é fundamental para orientar as ações de
prevenção, controle e vigilância epidemiológica. O objetivo deste trabalho foi
classificar os municípios da Bahia quanto à vulnerabilidade para transmissão
vetorial da doença de Chagas. Utilizamos os seguintes indicadores:
Socioeconômicos (percentual de imóveis na zona rural vivendo em situação de
extrema pobreza/2010); Demográficos (densidade demográfica/2008);
Entomológicos (ocorrência das espécies no município, ponderada de acordo
com a sua importância). A ponderação foi baseada em: (a) Padrão de ocorrência
dos vetores nos domicílios e (b) capacidade de colonização comparativamente
em dois períodos (1957-1971 e 2006-2015); (c) níveis de infecção natural por T.
cruzi e (d) padrões alimentares das espécies sinantrópicas em 2013 e 2014. Os
demais indicadores foram obtidos das bases do censo demográfico 2010. Para
a modelagem das informações, foram analisados dados da ocorrência de
triatomíneos na Bahia no período de 2006 a 2015. Para estimar a vulnerabilidade
utilizou-se a Análise Multicritério de Decisão (AMD) no aplicativo PRADIN® 3.0,
que implementa o algoritmo Promethée II. A AMD indicou a existência de
municípios com alta vulnerabilidade para transmissão vetorial domiciliar do T.
cruzi em quase todo o território do Bahia, com exceção do sul do Estado, que foi
classificado como de baixa vulnerabilidade. As microrregiões de Irecê, Feira de
Santana, Serrinha, Guanambi e Euclides da Cunha apresentaram maior número
de municípios altamente vulneráveis. Os municípios com alta vulnerabilidade
apresentaram maior pobreza na zona rural, densidade demográfica e maior
frequência de espécies sinantrópicas e epidemiologicamente relevantes. A AMD
auxiliou a identificar municípios vulneráveis para transmissão vetorial da doença
de Chagas na Bahia, o que é fundamental para direcionamento das ações de
vigilância e controle Fapesb Edital 014 2013 (PET0023/2013) & PROEP/CPqGM processo 400904/2013-6.