O presente trabalho foi realizado no município de Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro e teve como objetivo conhecer as concepções dos profissionais que atuam no campo de saúde pública com relação a conhecimentos relacionados à malacologia médica, diante de uma possível situação de subnotificação da esquistossomose. Esta pesquisa teve como finalidade, ainda, oferecer subsídios para o desenvolvimento de estratégias para que os profissionais de saúde, que trabalham no campo, em contato com as comunidades, possam assumir o conceito de promoção da saúde, que deveria embasar suas práticas cotidianas e, assim, contribuir para mudanças de atitudes dos participantes do SUS, colaborando para uma melhoria da qualidade de vida e saúde das populações locais. É de suma importância conhecer os conceitos entre os profissionais que atuam nesta área, na medida em que isto implica na possibilidade de orientar no sentido de mudanças dos comportamentos humanos ligados a questões de saúde pública Buscamos levantar dados sobre a visão acerca da esquistossomose em uma amostra aleatória e diversificada de profissionais da saúde municipais constituída de agentes de saúde e enfermeiros, além de alguns estudantes da Pós-Graduação que também têm experiências municipais. Assim, esta pesquisa visa contribuir para o debate acerca dos conhecimentos dos profissionais de saúde pública sobre transmissão da esquistossomose e analisar de que forma estes conhecimentos poderiam estar orientando suas práticas, para colaborar na apropriação de saberes e orientar sua atuação no município de Seropédica, bem como em outros municípios brasileiros.