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A neurofisiologia das expressões idiomáticas na síndrome de asperger
Registro en:
MARQUES, Fernanda Botinhão. et al. A neurofisiologia das expressões idiomáticas na síndrome de asperger. Revista Linguística, v. 7, n. 2, 2011.
1808-835X
Autor
Marques, Fernanda Botinhão
Azevedo, Leonardo
Galhanone, Paulo
França, Aniela Improta
Resumen
As expressões idiomáticas (EI) estão frequentemente presentes na nossa comunicação rotineira e
são rapidamente aceitas, inseridas e compreendidas por indivíduos de diferentes faixas etárias. EIs
como: chutar o balde podem soar estranhas na primeira vez em que ouvimos, mas logo logo são
incorporadas no nosso vocabulário. Há indivíduos com diagnóstico de Síndrome de Asperger (AS)
que apresentam dificuldade em compreender as EIs. Eles atribuem um sentido literal às expressões,
sendo incapazes de alcançar um significado idiomático quando as palavras não mantém uma relação
composicional entre forma e significado. Elaboramos um protocolo experimental com intuito de
comparar as respostas neurofisiológicas (N400) entre dois grupos: Controle (GC) e Síndrome de
Asperger (AS). Constatamos que os indivíduos com AS podem apresentar dificuldade na interpretação
de expressões idiomáticas devido à imprevisibilidade semântica dessas construções.