Os indivíduos, seus grupos e a sociedade à qual eles pertencem estão presos a uma rede de comunicação. Os vídeos, inseridos nas redes de comunicação de massa, como instrumentos de poder são controladores e determinam as estratégias de distribuição de informação de maneira a induzir ações a uma categoria de indivíduos. No caso dos vídeos sobre saúde, a identificação destas estratégias são mais visíveis a partir da identificação de organismo da esfera governamental como maioria de seus produtores, que lançam campanhas dirigidas à população de maneira a corroborar políticas de saúde estabelecidas por eles próprios, ignorando, na maioria das vezes, as demandas da sociedade. Este tipo de vídeo, como suporte informacional, de uso familiar à grande parte da população, nem sempre tem em seu conteúdo um discurso adequado aos seus destinatários. Mas apesar disto, ele pode colaborar na transformação da sociedade mesmo através deste processo conflituoso.