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O reposicionamento de fármacos como uma potencial estratégia para o tratamento da COVID-19
Registro en:
GRANDO, Rafaela Lora; OLIVEIRA, Ana Claudia Dias de; FIERRO, Iolanda M. O reposicionamento de fármacos como uma potencial estratégia para o tratamento da COVID-19. Observatório da Fiocruz em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, p. 1-9, 2020.
Autor
Grando, Rafaela Lora
Oliveira, Ana Claudia Dias de
Fierro, Iolanda M.
Resumen
No final de 2019 uma nova cepa de coronavírus foi descoberta na China, responsável por causar
a doença COVID-19, caracterizada pela OMS como uma pandemia em março de 2020. Diante
do cenário de emergência mundial foi necessário que pesquisadores e autoridades de saúde
rapidamente encontrassem respostas para tentar conter o número de infectados e, principalmente,
de vítimas fatais da doença. Tendo em vista o tempo e custos para desenvolvimento de um novo
fármaco, estratégias de reposicionamento têm sido investigadas para o tratamento da COVID-19.
Neste trabalho foi realizada uma investigação bibliométrica de publicações científicas tratando
do reposicionamento de fármacos de diferentes classes terapêuticas com potencial uso no
tratamento da COVID-19. Para os nove fármacos mais citados nas publicações, foi analisado o
status dos pedidos de patentes depositados no país. Apenas dois deles, os antivirais remdesivir e
favipiravir, têm pedidos ainda em exame. Os outros sete não possuem mais patentes vigentes no
Brasil, o que significa que podem ser comercializados livremente sem qualquer tipo de sanção.
Nestes casos, o reposicionamento representa uma estratégia viável, aumentando o acesso de
pacientes a medicamentos com maior potencial terapêutico. Fiocruz