Adolescence and mental health in residential care: Portrait of a decade in Portugal
Adolescência e saúde mental no acolhimento residencial: Retrato de uma década em Portugal;
Adolescência e saúde mental no acolhimento residencial: retrato de uma década em Portugal
Autor
Maria Francisca Morais de Campos; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Beatriz Moreira Silva Santos; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Catarina Pinheiro Mota; Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro
Paula Mena Matos; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Mónica Costa; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Helena Moura de Carvalho; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Resumen
Portugal is one of the countries in Europe with the highest rates of children/young people in Residential Care (RC), with the majority being in adolescence. In this article, a comparative analysis of psychological adjustment indicators published in the Annual Characterization of the Situation of Out-of-Home Care reports in the last decade is carried out. The results point to an increasing representativeness of adolescence in behavior problems and diagnoses associated with mental health and an increasing prevalence of young people who are prescribed psychiatric medication. The findings highlight the need to produce knowledge that informs promotion and protection policies in order to adjust it to the needs of young people in RC. Portugal é dos países da Europa com taxas mais elevadas de crianças/jovens em Acolhimento Residencial (AR), encontrando-se a maioria na adolescência. Neste artigo procede-se a uma análise comparativa de indicadores de ajustamento psicológico publicados nos relatórios de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento na última década. Os resultados apontam para uma representatividade crescente da adolescência nos problemas de comportamento e nos diagnósticos associados à saúde mental e uma crescente prevalência de jovens com medicação psiquiátrica. Problematiza-se a necessidade de produzir conhecimento que informe políticas de promoção e proteção ajustadas às necessidades dos jovens em AR. Portugal é dos países da Europa com taxas mais elevadas de crianças/jovens em Acolhimento Residencial (AR), encontrando-se a maioria na adolescência. Neste artigo procede-se a uma análise comparativa de indicadores de ajustamento psicológico publicados nos relatórios de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento na última década. Os resultados apontam para uma representatividade crescente da adolescência nos problemas de comportamento e nos diagnósticos associados à saúde mental e uma crescente prevalência de jovens com medicação psiquiátrica. Problematiza-se a necessidade de produzir conhecimento que informe políticas de promoção e proteção ajustadas às necessidades dos jovens em AR.
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