Artigo
Componentes do plasma seminal e sua influência sobre a criopreservação e fertilidade de espermatozóides equinos
Seminal plasma components and its influence on cryopreservation and fertility of equine spermatozoa;
Componentes del plasma seminal y su influencia sobre las criopreservación y fertilidad de espermatozoides equinos
Registro en:
Veterinária e Zootecnia, v. 19, n. 2, p. 169-180, 2012.
2178-3764
ISSN2178-3764-2012-19-02-169-180.pdf
0640158639112242
Autor
Guasti, Priscilla Nascimento [UNESP]
Monteiro, Gabriel Augusto [UNESP]
Papa, Frederico Ozanam [UNESP]
Resumen
After its formation in the testicular environment, sperm needs to go through a maturation process for enabling it to fertilize the oocyte. During epididymal transit and ejaculation, sperm cells come into contact with secretory products of the accessory glands and acquire progressive motility, ability to recognize and bind zona pellucida, and fusion with the plasma membrane of the oocyte. It is known that some proteins attached to the sperm membrane are similar to those present in seminal plasma, suggesting that these are from the interaction of secretory products of the accessory glands with spermatozoa. Thus, the determination of seminal plasma components could be considered a form of ejaculate evaluation. Studies indicate that seminal plasma plays several roles on metabolism and sperm fertilization process such as activation of sperm motility, antimicrobial activity, neutralization of sperm metabolites, protection against acrosin by protease inhibitors, among others. Furthermore, it mediates sperm capacitation and post-coital inflammatory response in the uterus of mares. Therefore, the study of biochemical and protein profile of seminal plasma allows the isolation and characterization of components positively related to cryopreservation and fertility of stallion semen, enabling improvements in the storage techniques and early identification of fertile and subfertile animals. Después de su formación en el ambiente testicular, el espermatozoide necesita pasar por un proceso de maduración antes de ser capaz de fertilizar al ovocito. Durante el trayecto epididimario y la eyaculación, las células espermáticas entran en contacto con los productos de secreción de las glándulas anexas y comienzan a adquirir motilidad progresiva, capacidad de reconocimiento y unión con la zona pelúcida así como de fusión con la membrana plasmática del ovocito. Se sabe que algunas proteínas unidas a la membrana espermática son similares a aquellas existentes en el plasma seminal, lo que sugiere que estas son procedentes de la interacción de los productos secretorios de las glándulas anexas con las células espermáticas. De este modo, la determinación de los componentes del plasma seminal podría ser considerada una forma de evaluación del semen. Los estudios indican que el plasma seminal desempeña varias funciones en el metabolismo espermático y el proceso de fertilización, entre las que se incluyen: activación de la motilidad, actividad antimicrobiana, neutralización de los metabolitos de los espermatozoides y protección contra acrosina por inhibidores de la proteasa. Además, interviene en la capacitación espermática y respuesta inflamatoria post-coital en el útero de las yeguas. Por lo tanto, el estudio del perfil bioquímico y de las proteínas del plasma seminal permite el aislamiento y caracterización de substancias correlacionadas positivamente con la criopreservación y la fertilidad del semen de caballo, lo que permite mejorar las técnicas de almacenamiento y la identificación precoz de animales fértiles en relación con los sub-fértiles. Após sua formação no ambiente testicular, o espermatozóide necessita passar por um processo de maturação para que ele seja capaz de fertilizar o oócito. Durante o trânsito epididimário e a ejaculação, as células espermáticas entram em contato com os produtos secretórios das glândulas anexas e passam a adquirir motilidade progressiva, habilidade de reconhecimento e ligação com a zona pelúcida e fusão com a membrana plasmática do oócito. Sabe-se que algumas proteínas aderidas à membrana espermática são semelhantes àquelas existentes no plasma seminal, sugerindo que estas são provenientes da interação dos produtos secretórios das glândulas anexas com as células espermáticas. Deste modo, a determinação dos componentes do plasma seminal poderia ser considerada uma forma de avaliação do ejaculado. Estudos indicam que o plasma seminal exerce várias funções sobre o metabolismo espermático e o processo de fecundação como a ativação da motilidade espermática, ação antimicrobiana, neutralização dos metabólitos espermáticos, proteção contra a acrosina por meio de inibidores de proteases, entre outros. Além disso, é mediador da capacitação espermática e da resposta inflamatória pós-coital no útero de éguas. Portanto, o estudo do perfil bioquímico e proteico do plasma seminal permite o isolamento e caracterização de substâncias correlacionadas positivamente com a criopreservação e a fertilidade do sêmen de garanhões, possibilitando o aprimoramento das técnicas de armazenamento de espermatozóides equinos e a identificação precoce de animais férteis em relação àqueles subférteis. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, Botucatu, SP, Brasil Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, Botucatu, SP, Brasil
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