Article
Prediction of sepsis-related outcomes in neonates through systematic genotyping of polymorphisms in genes for innate immunity and inflammation: a narrative review and critical perspective
Fecha
2013Registro en:
CARVALHO. Juliana Kilesse. et al. Prediction of sepsis-related outcomes in neonates through systematic genotyping of polymorphisms in genes for innate immunity and inflammation: a narrative review and critical perspective. São Paulo med. j., São Paulo, v. 131, n. 5, p. 338-350, 2013.
10.1590/1516-3180.2013.1315519
Autor
Carvalho, Juliana Kilesse
Moore, Daniella Campelo Batalha Cox
Luz, Ricardo Alves
Xavier-Elsas, Pedro Paulo
Gaspar-Elsas, Maria Ignez Capella
Institución
Resumen
CONTEXTO E OBJETIVO: A sepse neonatal está associada ao parto prematuro e à infecção materna. Estudos
em grande escala buscam marcadores que identifiquem neonatos em risco de desenvolver sepse.
Examinamos aqui se a evidência científica apoia o uso sistemático de genotipagem dos polimorfismos em
genes de citocinas e imunidade inata, para identificar neonatos com risco elevado de sepse.
TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão narrativa da literatura, Instituto Fernandes Figueira, Brasil.
MÉTODOS: Busca online da literatura foi feita no PubMed, Embase (Excerpta Medica Database), Lilacs
(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online)
e Cochrane Library. De mais de 400.000 referências, 548 foram recuperadas com base nos critérios de
inclusão/exclusão, e 22, selecionadas para análise detalhada após verificação da qualidade.
RESULTADOS: Recuperamos estudos de impacto dos polimorfismos em genes relacionados com mecanismos
imunes (mais frequentemente, TNF-a, LT-a, IL-6, IL-1β, IL-1ra, L-selectin, CD14, e MBL) ou inflamatórios
(ACE e receptores de angiotensina II; PLA2 secretória; fatores hemostáticos). Contrariando estudos que
inicialmente sugeriram associação positiva entre polimorfismos específicos e risco aumentado de sepse,
a evidência acumulada não confirmou, para qualquer deles, valor preditivo que justifique genotipagem
sistemática para orientar antibioticoterapia.
CONCLUSÕES: A previsão da sepse por meio de genotipagem sistemática precisa ser reavaliada, com
base em estudos que demonstram o impacto funcional de polimorfismos gênicos e as diferenças epidemiológicas
entre populações etnicamente distintas.