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Gestão das ações do setor saúde em situações de seca e estiagem: um relato de experiência do Município de Paulo Afonso-BA
Fecha
2018Registro en:
GOMES, Joyce Desirê Cavalcanti et al. Gestão das ações do setor saúde em situações de seca e estiagem: um relato de experiência do Município de Paulo Afonso-BA. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
Autor
Gomes, Joyce Desirê Cavalcanti
Marques, Lydiane Karla Lôbo
Aragão, Carla Mirelle Silva de
Mello, Thamiris Cristina Carqueija
Institución
Resumen
Iniciamos nossas atividades de elaboração de planos de preparação e resposta em março de 2016. Gestão das ações do setor saúde em situações de seca e estiagem. Este trabalho objetiva estruturar a vigilância em saúde para preparação aos desastres; elaborar o plano de preparação e resposta do setor saúde em situações de emergência por seca e estiagem; constituir o Comitê de Operações de Emergência em Saúde para enfrentamento das emergências em saúde pública. A estratégia metodológica deste trabalho é um estudo descritivo, do tipo relato de experiência do município de Paulo Afonso-BA, realizado pelas profissionais da vigilância em saúde, que participaram das atividades de elaboração da preparação e resposta do setor saúde em situações de emergência por seca e estiagem. Mediante as oficinas realizadas no decorrer da capacitação até os dias atuais, o município organizou ações de atuação do SUS em emergência em saúde pública, desenvolvendo atividades relacionadas à saúde, com enfoque na seca e estiagem. Conseguiu também, elaborar o Plano de Preparação e Resposta do Setor Saúde em Situações de Emergência por Seca e Estiagem, que visa facilitar e viabilizar a continuidade do programa, estendendo-o para profissionais de outros setores. Os impasses enfrentados neste trabalho são a desarticulação institucional e a desatualização dos sistemas de informação. Outro fator importante que deve ser considerado é que a seca e a estiagem podem durar meses ou até anos, causando problemas crônicos, proporcionando falta de sensibilidade e desinteresse de muitos gestores nos diferentes níveis de atuação, inviabilizando a execução de programas de prevenção em políticas públicas de enfrentamento a temática. As atividades proporcionadas pelo Programa de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Desastres Naturais (VIGIDESASTRES) permitiram a realização do diagnóstico da realidade municipal referente ao tema. Estas não seriam possíveis sem a parceria do Estado da Bahia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde, sendo tal intervenção imprescindível na construção do agir, saber e fazer.