TCC
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde: contribuição para profissionais prescritores
Fecha
2016Registro en:
MACEDO, Jussara Alice Beleza. Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde: contribuição para profissionais prescritores. 2016. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016.
Autor
Macedo, Jussara Alice Beleza
Institución
Resumen
O uso de plantas medicinais é milenar, entretanto, desde o início deste século, tem ocorrido um crescente interesse pelo estudo de espécies vegetais e seu uso tradicional em diferentes partes do mundo. As plantas medicinais e seus derivados estão entre os principais recursos terapêuticos da Medicina Tradicional e da Medicina Complementar e Alternativa e vem há muito sendo utilizados pela população brasileira nos seus cuidados com a saúde. O objetivo deste trabalho foi compilar informações relevantes aos profissionais de saúde da atenção primária à saúde legalmente habilitados a prescrever, indicar e orientar os usuários sobre o uso plantas medicinais e fitoterápicos. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa no período de julho a dezembro de 2015. Neste levantamento foi possível encontrar artigos recentes, dos anos de 2013, 2014 e 2015, com abordagem na atenção primária à saúde e o trabalho da equipe multiprofissional com plantas medicinais e fitoterápicos, o que demonstra o interesse em conhecer e discutir esse tema. Nas buscas realizadas para o desenvolvimento deste trabalho, foi possível ainda sistematizar informações sobre as plantas medicinais listadas na Relação Nacional de Medicamentos, complementando os dados existentes na própria relação, como forma de divulgação de informações que auxiliem os profissionais de saúde na sua prática de trabalho, contribuindo assim para o uso seguro e racional das plantas medicinais e fitoterápico. Foi possível verificar ainda, que a falta de conhecimento evidenciada se deve a deficiência nas grades curriculares que não apresentam a disciplina Fitoterapia e ainda o desconhecimento sobre as políticas que implantam e orientam os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde para as terapias tradicionais.