Thesis
Osteotomia pélvica no tratamento das extrofias de bexiga e cloaca
Fecha
2012Registro en:
MENDES, Pedro Henrique Barros. Osteotomia pélvica no tratamento das extrofias de bexiga e cloaca. 2012. 87 f. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.
Autor
Mendes, Pedro Henrique Barros
Institución
Resumen
Este estudo tem como finalidade principal descrever a experiência adquirida
pela equipe de cirurgiões do Departamento de Cirurgia Pediátrica do Instituto
Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da
Fundação Oswaldo Cruz (INSMCA- IFF/FIOCRUZ), no período compreendido entre
os anos de 2002 e 2007, analisando a utilização da osteotomia pélvica como
coadjuvante no processo de reconstrução urológica das extrofias de bexiga e cloaca.
Um total de 15 pacientes integrou a amostra, com idades entre quatro meses e sete
anos, com idade média de, aproximadamente, 2,3 anos, sendo seis pacientes (40%)
do sexo feminino e nove (60%) do sexo masculino. Todos foram submetidos à
cirurgia de osteotomia pélvica e, entre eles, oito (53,3%) apresentavam extrofia de
bexiga e sete (46,7%) apresentavam extrofia de cloaca. A reconstrução vesical foi
realizada no mesmo tempo operatório da osteotomia em três pacientes e, nos outros
12, em um segundo procedimento. Na avaliação da relação entre a diastase
corrigida e a deiscência de sutura, não houve nenhum caso de deiscência de sutura
no pós operatório imediato ou tardio. Em todos os casos analisados, seja a
reconstrução vesical no mesmo ato cirúrgico ou em um segundo tempo operatório,
não houve a deiscência da ferida ou qualquer prejuízo à reconstrução urinária. O
tempo de uso de fixador externo variou entre 28 e 73, com uma média de 53 dias de
uso. Em relação às complicações, seis dos 15 pacientes apresentaram infecção do
trajeto dos pinos. O procedimento por nós utilizado se mostrou eficaz e nosso
objetivo foi alcançado, pois houve a diminuição da tensão da parede abdominal para
o reparo do defeito, com baixa morbidade e complicações pós operatórias similares
àquelas registradas na literatura especializada.