Article
Spotted fever group rickettsial infection in dogs and their ticks from domestic-wildlife interface areas in southeastern Brazil
Fecha
2020Registro en:
CAMPOS, Sabrina Destri Emmerick et al. Spotted fever group rickettsial infection in dogs and their ticks from domestic–wildlife interface areas in southeastern Brazil. Revista Brasileira de Parastologia Veterinária, Jaboticabal, v. 29, n. 1, 12p, Epub. 2020.
0103-846X
10.1590/S1984-29612020012
1984-2961
Autor
Campos, Sabrina Destri Emmerick
Cunha, Nathalie Costa da
Machado, Camila de Souza Cerqueira
Nadal, Niara Vanat
Seabra Junior, Eloy Silva
Telleria, Erich Loza
Cordeiro, Matheus Dias
Toma, Helena Keiko
Almosny, Nádia Regina Pereira
Institución
Resumen
Rickettsia rickettsii é o agente causador da Febre Maculosa Brasileira (FMB), doença na qual humanos
e cães são susceptíveis. Os cães são sentinelas nos inquéritos sorológicos, contudo, a doença canina
é raramente descrita. Assim sendo, objetivou-se avaliar a infecção natural por Rickettsia spp. do Grupo
da Febre Maculosa (GFM) em cães e carrapatos obtidos de domicílios próximos a fragmentos de mata, caracterizando áreas de interface doméstico–silvestre. Amostras de 115 cães e 135 ixodídeos foram
avaliadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) tendo como alvo o gene gltA de Rickettsia spp. e
o gene ompA das espécies do GFM. Um cão (0,87%; 1/115) foi positivo para R. rickettsii. Este animal
apresentou alterações clínicas e laboratoriais inespecíficas (trombocitopenia, hiperproteinemia,
linfonodos edemaciados, emagrecimento, anorexia e letargia). Rickettsia parkeri foi identificada em
2,96% (4/135) dos carrapatos (Amblyomma sculptum, A. aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Este
estudo confirmou a presença de bactérias do GFM em locais preservados e não endêmicos, onde
populações domésticas e silvestres interagem. Reforçamos o fato do cão ser susceptível à infecção
natural por R. rickettsii. Embora este seja um achado raro, medidas preventivas devem ser tomadas
contra a FMB nas áreas estudadas. Em última análise, a infecção por R. parkeri possivelmente está
sendo demonstrada pela primeira vez em A. sculptum.