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Análise de dimensões do acesso à saúde das crianças com Síndrome Congênita de Zika (SCZ) na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Fecha
2020Registro en:
PEITER, Paulo; PEREIRA, Rafael; FRANÇA, Isadora. Análise de dimensões do acesso à saúde das crianças com Síndrome Congênita de Zika (SCZ) na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Saúde e Sociedade, v. 29, n. 2, p. 1-14, 2020.
1984-0470
10.1590/s0104-12902020200064
0104-1290
Autor
Peiter, Paulo
Pereira, Rafael
França, Isadora
Institución
Resumen
Desde 2015 a população brasileira vive com as
repercussões da epidemia de Zika, levantando o
debate sobre as dificuldades de diagnóstico e acesso
aos cuidados para crianças com Síndrome Congênita
do Zika. As regiões Nordeste e Sudeste foram as
mais atingidas, desafiando-nos a caracterizar
o acesso à saúde das crianças portadoras da
Síndrome Congênita do Zika nessas regiões. O
objetivo deste artigo é analisar a disponibilidade
e a acessibilidade dos serviços de saúde para a
reabilitação das crianças com Síndrome Congênita
do Zika na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A metodologia consistiu no mapeamento dos
casos de Síndrome Congênita do Zika entre 2015
e 2017 na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
por bairros de residência e relacionados com a
localização das unidades de reabilitação indicadas
no Protocolo da Secretaria de Estado de Saúde do
Rio de Janeiro. Como resultado foram identificados
202 casos de Síndrome Congênita do Zika na Região
Metropolitana do Rio de Janeiro no período de
2015 a 2017. A região teve 85% de todos os casos
do estado do Rio de Janeiro, o município do Rio de
Janeiro concentrou 63% dos casos. A acessibilidade
nesse município é a melhor se comparada com os
demais da região metropolitana, dado que é a capital
do estado e concentra grande parte dos serviços
especializados em saúde materno-infantil.
Palavras-chave: Síndrome Congênita de Zika;
Serviços de Saúde; Acessibilidade; Rio de Janeiro.