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Laboratórios farmacêuticos oficiais e sua relevância para saúde pública do Brasil
Fecha
2011Registro en:
MAGALHÃES, Jorge Lima de; ANTUNES, Adelaide Maria de Souza; ANDRADE, Nubia Boechat. Laboratórios farmacêuticos oficiais e sua relevância para saúde pública do Brasil. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 85-99, mar. 2011.
1981-6278
10.3395/reciis.v5i1.367pt
1981-6278
Autor
Magalhães, Jorge Lima de
Antunes, Adelaide Maria de Souza
Andrade, Nubia Boechat
Institución
Resumen
Este artigo identifica o atual portfolio da Rede Brasileira de Produção Pública de Medicamentos (RBPPM), bem como são analisadas a modernização e ampliação da capacidade produtiva dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais nos últimos 7 anos. Houve investimentos na ordem de R$ 300 milhões, levando ao aumento da capacidade instalada anual de 5 para 16,6 bilhões de Unidades Farmacêuticas (UFs). O trabalho foi conduzido por meio de entrevistas, pesquisas bibliográficas e consultas em banco de dados da Associação dos Laboratórios Oficiais, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministérios da Saúde (MS) e de Ciência e Tecnologia (MCT). Pôde-se aferir que, no portfolio da RBPPM, 99% são medicamentos similares e a maioria dos registros destina-se ao tratamento de hipertensão e analgesia. A estrutura dos laboratórios pode ser considerada patrimônio nacional, não somente porque produzem remédios negligenciados pelos privados, mas também por atuarem como reguladores de preço, na potencialidade de desenvolver novos produtos e formulações farmacêuticas. Nos Laboratórios Oficiais líderes há competências em recursos humanos e infraestruturas, tornando-os estratégicos para o MS e, desta forma, contribuindo para a relevância da atenção farmacêutica.