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Perfil clínico e epidemiológico da Hepatite C em Rio Branco, Acre, Brasil
Fecha
2013Registro en:
AMARAl, Tathiana Lameira Maciel; RODRIGUES, Alexandre Ururahy; QUEIROZ, Margareth Maria de Carvalho. Rev.Saúde.Com, v. 9, n.2, p.64-79, 2013.
Autor
Amaral, Thatiana Lameira Maciel
Rodrigues, Alexandre Ururahy
Queiroz, Margareth Maria de Carvalho
Institución
Resumen
A hepatite C (VHC) é considerada um grave problema de saúde
pública, devido ao grande número de pessoas infectadas e às
inúmeras complicações. Objetivando-se descrever os aspectos
clínicos e epidemiológicos dos portadores da hepatite C em Rio
Branco, Acre, foi realizado um estudo transversal. Para tanto,
foram entrevistados, no ano de 2010, em domicílio, os indivíduos
notificados pelo SINAN nos anos de 2006 e 2007 como portadores
do VHC. Os resultados mostraram que a maioria dos portadores
eram do sexo masculino (65%), idade entre 40 a 59 anos (74%),
heterossexuais (98%), casados (47%), baixa escolaridade (42%) e
renda familiar inferior a dois salários mínimos (46%). Os genótipos
foram 1 (74%), 3 (24%) e 4 (2%). As principais formas de
transmissão mencionadas foram transfusão sanguínea (33%),
utilização de Gluconergan injetável (28%) e relações sexuais
(14%). A dor abdominal foi mencionada por 63%. Quanto à
evolução do tratamento, portadores do genótipo 1 tiveram
resistência às drogas utilizadas. Metade dos indivíduos que
realizaram biópsia possuía alto grau de fibrose (F3/F4) e presença
de varizes esofágicas. Houve influência do grau de fibrose no
resultado dos exames laboratoriais. Na fila do transplante, estavam
5% dos notificados. As medidas de controle da transmissão, o
diagnóstico precoce e melhorias na qualidade das informações das
fichas de notificação devem ser considerados como objetivos
prioritários em saúde pública no Brasil.