dc.contributorSouza, Edinilsa Ramos de
dc.contributorRibeiro, Adalgisa Peixoto
dc.creatorNascimento, Edna de Fátima Gonçalves Alves do
dc.date.accessioned2018-01-31T15:43:21Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:00:10Z
dc.date.available2018-01-31T15:43:21Z
dc.date.available2023-09-05T12:00:10Z
dc.date.created2018-01-31T15:43:21Z
dc.date.issued2011
dc.identifierNASCIMENTO, Edna de Fátima Gonçalves Alves do. Percepções dos profissionais de saúde de Angola sobre a violência contra a mulher na relação conjugal. 2011. 99 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24344
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8647020
dc.description.abstractEste trabalho se constitui em um estudo exploratório de cunho qualitativo, que teve como objetivo, identificar as percepções dos profissionais de saúde de Angola sobre violência contra a mulher na relação conjugal, suas práticas e a atuação do setor diante da violência contra a mulher na relação conjugal. Neste estudo incluímos como espaço da pesquisa três hospitais nacionais de Angola, considerados de referência para o atendimento de urgências. Foram entrevistados 13 sujeitos, distribuídos equitativamente entre as unidades, sendo 3 médicos diretores clínicos, 3 enfermeiros diretores de enfermagem, 3 psicólogos, 3 técnicos de enfermagem e 1 tomador de decisão do Ministério da Saúde. A seleção dos sujeitos foi feita de acordo com a indicação da direção geral dos serviços e do Ministério da Saúde. Os resultados desta pesquisa revelam que os profissionais de saúde não estão capacitados para lidarem com os casos de mulheres vítimas de violência conjugal, levando-os a uma atuação que previlegia o tratamento das lesões físicas. Os tipos de violência mais citados pelos profissionais como as mais visíveis foram a física e psicológica; consideram que essa violência provoca consequencias para a saúde física, emocional e sexual para a mulher. Identificou-se uma visão carregada de preconceitos em relação à posição da mulher no lar e na sociedade. A inserção da mulher no mercado de trabalho e sua independencia financeira possibilitaria romper com a violência cometida pelo parceiro. Constatou-se a ausência de alguns profissionais essenciais para atender às vítimas no quadro técnico dos hospitais. Não existem nas unidades de saúde protocolos que orientem as práticas dos profissionais diante desses casos, nem se faz o registro dos casos de violência contra a mulher que chega nesses hospitais. As ações de prevenção da violência e promoção da saúde são escassaz no setor. Pretendemos com este estudo subsidiar a discussão do papel dos serviços de saúde, no que diz respeito à identificação, atuação e prevenção da violência contra a mulher, bem como a criação de políticas públicas de saúde que orientem essas práticas
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titlePercepções dos profissionais de saúde de Angola sobre a violência contra a mulher na relação conjugal
dc.typeDissertation


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